Governo do Estado proíbe eventos corporativos e sociais por 30 dias em Pernambuco
O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco decidiu, alegando ter como base os indicadores epidemiológicos desta semana, adotar mais uma medida restritiva no Plano de Convivência, em todo o Estado.
A partir da próxima segunda-feira (25.01), está proibida a realização de eventos de qualquer natureza, sejam corporativos ou sociais.
A restrição foi anunciada durante a coletiva online do Governo de Pernambuco nesta quarta-feira (20.01) e é válida por 30 dias.
“Os eventos sociais e corporativos que podiam ser realizados, até então, com a capacidade máxima de 150 pessoas, estão suspensos”, reforçou o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes.
O secretário falou sobre as ações de fiscalização nas praias, realizadas no ultimo final de semana.
“É preciso que nós continuemos avançando, cumprindo os protocolos, tanto os comerciantes quanto os cidadãos e banhistas, que procuram a praia como opção de lazer. Neste final de semana, continuaremos com a campanha de conscientização, para que possamos manter esse ambiente de lazer aberto", afirmou.
O secretário estadual de Saúde, André Longo, disse que o abandono da máscara tornou-se preocupante nos parques públicos.
"Caso não haja uma melhora no comportamento social nesses espaços de convivência e as prefeituras não sejam mais rigorosas na fiscalização, iremos avaliar o fechamento dos parque em todo Estado”, advertiu.
Longo disse que mesmo com o inicio da vacinação no Estado é necessário manter os cuidados com as normas sanitárias.
“Reconhecemos a importância da imunização, mas precisamos ter em mente que nos primeiros meses não teremos vacinas suficientes para imunizar a maioria da população, sendo necessária a continuação dos cuidados sanitários. Mesmo os que receberem a vacina não poderão abdicar dos protocolos, seja porque o organismo precisa de um tempo para maturar a proteção e, mesmo depois da segunda dose, é preciso esperar que boa parte da população já tenha sido imunizada para que tenhamos uma proteção coletiva”, explicou o secretário.