João Campos disse à equipe que não quer 'espetáculo' com esquema de vacinação

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jamildo

Publicado em 17/01/2021 às 12:57
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Enquanto várias prefeituras divulgam informações sobre como estão já preparadas para tirar do papel e realizar a vacinação em massa em suas cidades, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), antes mesmo de contrair a doença, orientou os auxiliares que não iria promover "espetáculo" com o esquema de vacinação. No governo do Estado, a situação de cautela tem sido assemelhada, com a secretaria de Saúde se esforçando para atribuir a data de 20 de janeiro para chegada das vacinas ao Ministério da Saúde de Bolsonaro.

Entre as cidades que já fizeram questão de se antecipar e anunciar que estão com esquema concluído, está a cidade de Petrolina. Miguel Coelho é do MDB que não fecha com Paulo Câmara e os socialistas. Também divulgaram o esquema de vacinação as cidades de Paulista e Belo Jardim.

Entre os motivos pelos quais pediu cautela ao pessoal interno, João Campos avaliou que a PCR não sabe que tipo de vacina iria receber. Isto foi antes de naufragar a operação de importação da Índia, neste sábado.

No entanto, a situação acabou ajudando o Recife, na medida em que o esquema traçado pela União previa 75% de CoronaVac e 25% seria da Astrazeneca, da Índia. "Para as cidades, é melhor ter uma vacina, porque elas tem doses diferentes. Na CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada em até 28 dias. Na Astrazeneca, em até três meses", observa uma fonte da área de saúde.

Outra reclamação era a falta de informações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em relação aos próximos meses, de maneira que dificultaria saber como ficaria o esquema de vacinação depois das primeiras doses.

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