Movimento empresarial diz que medidas do governo foram apropriadas e critica lockdown

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jamildo

Publicado em 15/01/2021 às 13:20
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O Movimento Pró-Pernambuco (MPP), entidade empresarial que congrega classes representativas dos segmentos de Indústria, Comércio, Serviços e de profissionais liberais, disse, nesta sexta-feira, em nota ao blog, avaliar que as medidas restritivas anunciadas pelo governo do estado, que entram em vigor hoje (15), são necessárias para que o erro de uns não prejudique a todos. O grupo empresarial criticou diplomaticamente a discussão de lockdown, sugerida por cientista do Consórcio Nordeste.

O MPP defende ações de combate aos infratores, às aglomerações públicas e festas reservadas e clandestinas, para que não haja evolução da contaminação.

"As novas medidas de restrições no combate à Covid-19 anunciadas pelo Governo Estadual visam inibir qualquer tipo de aglomeração de pessoas em lugares públicos ou privados, proibindo a utilização de som de qualquer natureza em bares, restaurantes e estabelecimentos similares, incluindo o comércio de praia está proibida".

"As medidas foram tomadas pelo Comitê de Enfrentamento à Covid diante do não cumprimento dos protocolos estabelecidos no combate à doença por parte da população e de alguns estabelecimentos comerciais. Quem não cumprir estará sujeito a detenção por parte dos órgãos de Segurança Pública. Para os estabelecimentos comerciais reincidentes, o Governo promete caçar a inscrição do CNPJ na Fazenda estadual".


Avelar Loureiro Filho, presidente do MPP, alerta que a situação da contaminação vem se agravando com esses eventos. Por isso, o Movimento apela que a fiscalização seja redobrada e a população continue fazendo sua parte: mantendo o distanciamento social e usando máscaras. Mas defende um debate amplo, para que possíveis medidas a serem tomadas e que venham afetar as atividades produtivas sejam discutidas previamente com os setores produtivos, que têm muito a colaborar.

Segundo o MPP, ficou provado que após a reabertura, comércio, serviços, bares e restaurantes seguiram com suas atividades por vários meses sem registro de crescimento da contaminação, até que houve um relaxamento da população do fim do ano para cá.

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