
Queda de popularidade de Bolsonaro é freada, mas aprovação é menor que Dilma, Lula e FHC
Após aumentar oito pontos percentuais nos oito primeiros meses de governo, a taxa de reprovação da administração de Jair Bolsonaro (sem partido) oscilou de 38% em agosto para 36% na primeira semana de dezembro. A variação é dentro da margem de erro da pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (8) pelo jornal Folha de S. Paulo.
A aprovação à gestão atual oscilou de 29% para 30%, também dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. Os que avaliam o governo como regular são 32% e em agosto eram 30%.
Os que não sabem ou não opinaram são 1% dos entrevistados.
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A maior rejeição a Bolsonaro continua sendo na região Nordeste, onde 50% classificam o governo como ruim ou péssimo. No Sul, os que avaliam como bom ou ótimo são 40%.
A expectativa em relação à administração de Bolsonaro caiu na pesquisa. De acordo com o Datafolha, em abril era de 59%, passando para 45% em agosto e 43% na primeira semana de dezembro.
Além disso, a maioria dos entrevistados afirmou que Bolsonaro tem comportamentos que não condizem com o cargo de presidente. Vinte e oito por cento dos entrevistados afirmaram que ele nunca age da forma adequada, 25% responderam que é na minoria das ocasiões, 28% afirmaram que é na maioria das ocasiões e 14% disseram que é sempre.
Dos entrevistados, 43% apontaram que nunca confiam no que Bolsonaro diz, 37% confiam às vezes e 19% sempre.
Outros presidentes
Considerando a avaliação ruim ou péssima ao longo de 12 meses de mandato, Bolsonaro, com 36%, está no maior patamar desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O tucano tinha 15%.
O antecessor dele, Fernando Collor, tinha 34%. Já Dilma Rousseff e Lula, ambos do PT, tinham 6% e 15%, respectivamente.
Foram entrevistadas pelo Datafolha 2.948 pessoas na quinta (5) e na sexta-feira (6), em locais de grande circulação de pessoas de 176 municípios.
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