
“Transposição é um duro golpe no coronelismo político do Nordeste”, diz governador da Paraíba
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, do PSB, um dos responsáveis pelo ato com Lula na cidade de Monteiro, para comemorar a chegada das águas da transposição naquele Estado, após evento ao lado de Temer, na semana passada, disse acreditar que o projeto hídrico vai mudar mentalidades na região.
“A transposição é o mais duro golpe em uma coisa chamada coronelismo político no Semi-Árido. Muitos construíam poder em cima da necessidade básica do povo mais humilde, que precisava de uma lata d’água, de uma carrada d’água. Vai mudar mentalidades”, defende.
“O Brasil é de todo mundo e temos que olhar adiante. Esta obra vai mudar a cultura política, com um povo que não vai precisar implorar uma lata dágua, vai se libertar”, disse acreditar.
Além do ex-ministro de Lula Fernando Bezerra Coelho, o governador da Paraíba agradece ao ex-ministro da Integração Ciro Gomes, que antecedeu FBC no cargo.
“Havia uma parte que não queria (a obra), outra parte não acreditava, mas ela se iniciou e Ciro Gomes teve um papel importante”.
Em fala pública ao lado de Temer, em Monteiro, na divisa com Pernambuco, a 450 quilômetros do Recife, Ricardo Coutinho, disse que, por dever de Justiça, deveria citar a ex-presidente Dilma. Ele disse que ela era responsável por 70% dos pagamentos desta obra.
“É preciso relembrar, não podemos deixar de citar Lula, que iniciou a obra, e o povo nordestino”, pontuou, a certa altura.
Em discurso, também agradeceu ao atual ministro da Integração, Helder Barbalho, do PMDB. “Temos que celebrar as pessoas (que ajudaram a obra) e eu não poderia deixar de registrar sua força de vontade. Não se deixou contaminar pela luta mesquinha da política”.
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