Começo do ano é sempre um convite a mudanças de hábitos; confira dicas de especialista

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 06/01/2020 às 18:36
Tudo o que acontece, a cada dia do ano, serve como aprendizado para atingirmos nossos sonhos (Foto: Freepik/Banco de Imagens)
Tudo o que acontece, a cada dia do ano, serve como aprendizado para atingirmos nossos sonhos (Foto: Freepik/Banco de Imagens) FOTO: Tudo o que acontece, a cada dia do ano, serve como aprendizado para atingirmos nossos sonhos (Foto: Freepik/Banco de Imagens)

A chegada de um novo ano é sempre uma convocação para mudarmos hábitos tóxicos, comportamentos nocivos e adotarmos um estilo de vida que nos conduza ao bem-estar duradouro. Para isso, dizem os especialistas, precisamos estipular metas a fim de que, ao longo dos meses, os desejos não caiam no esquecimento. Emagrecer, parar de fumar, ter bom rendimento em provas de concurso e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afastar ansiedade e refazer laços afetivos rompidos são alguns dos objetivos que levam as pessoas a novos caminhos.

“Mudar comportamentos não é fácil. Trata-se de uma luta interna entre a vontade alinhada a hábitos consolidados. Geralmente a vontade de mudança aparece por impulso e, ao longo do tempo, tende a se diluir, pois o cérebro é acostumado com a zona de conforto”, explica a psicóloga Lúcia Araújo Silva, especialista em gestão de pessoas.

Ela acrescenta que, por mais simples que os objetivos possam parecer, é preciso definir bem cada passo a ser dado. “Quanto mais detalharmos as ações, maiores as chances de reorganizarmos a mente para termos novos hábitos. É importante definir datas e criar etapas. Outro detalhe fundamental é não estabelecer mais que duas ou três metas e celebrar as pequenas conquistas”, reforça Lúcia, sem deixar dúvidas de que tudo o que acontece, a cada dia do ano, serve como aprendizado para atingirmos nossos sonhos.

Saiba mais

"Para mudarmos comportamentos e alcançarmos metas, não devemos dar um salto maior do que as pernas. A chave para atingirmos os nossos desejos está na persistência e na paciência”, diz a psicóloga Lúcia Araújo Silva, que é terapeuta em dessensibilização e reprocessamento através dos movimentos oculares, intervenção conhecida pela sigla EMDR, em inglês, que compreende um tipo de psicoterapia que permite estimular hemisférios cerebrais onde lembranças dolorosas são armazenadas. O método é usado em casos de transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade, fobia, síndrome de pânico, depressão e doenças psicossomáticas.