Cigarro eletrônico: Inca faz alerta contra dispositivos para fumar

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/12/2019 às 15:38
Nos Estados Unidos, um total de 4,9 milhões de jovens usaram cigarros eletrônicos, fumaram ou consumiram algum produto de tabaco em 2018 (Foto ilustrativa: Pixabay)
Nos Estados Unidos, um total de 4,9 milhões de jovens usaram cigarros eletrônicos, fumaram ou consumiram algum produto de tabaco em 2018 (Foto ilustrativa: Pixabay) FOTO: Nos Estados Unidos, um total de 4,9 milhões de jovens usaram cigarros eletrônicos, fumaram ou consumiram algum produto de tabaco em 2018 (Foto ilustrativa: Pixabay)

O INCA publicou nesta terça-feira, 10, alerta sobre o uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, que são aparelhos que funcionam com bateria e possuem diferentes formas e mecanismos, contêm inúmeras substâncias tóxicas e, em sua maioria, aditivos com sabores e nicotina , droga que causa dependência.

Entre os acidentes relatados pelo uso dos DEFs estão: acidentes por explosão das baterias que causam queimaduras, perda de partes do corpo e até morte; ingestão acidental dos líquidos, especialmente por crianças – esses líquidos contêm nicotina e pode ser inalado ou entrar em contato com pele e olhos; princípios de incêndio em residências e em outros locais; e doença pulmonar severa.

Uma revisão sistemática de estudos científicos mostrou que a chance de um jovem começar a fumar cigarros convencionais quadruplica com o uso de DEFs.

O INCA reafirma, assim, seu apoio à manutenção da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nº 46 de 2009, que proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar.