Doação de órgãos: 1.365 pacientes estão na lista de espera por um transplante em Pernambuco

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 25/09/2019 às 10:07
Em Pernambuco, 1.029 pessoas aguardam pelo transplante de rim, 190 pelo de córnea, 95 pelo de fígado, 31 pelo de medula óssea, 12 por rim/pâncreas e 8 pelo de coração (Foto: Sérgio Bernardo/Acervo JC Imagem)
Em Pernambuco, 1.029 pessoas aguardam pelo transplante de rim, 190 pelo de córnea, 95 pelo de fígado, 31 pelo de medula óssea, 12 por rim/pâncreas e 8 pelo de coração (Foto: Sérgio Bernardo/Acervo JC Imagem) FOTO: Em Pernambuco, 1.029 pessoas aguardam pelo transplante de rim, 190 pelo de córnea, 95 pelo de fígado, 31 pelo de medula óssea, 12 por rim/pâncreas e 8 pelo de coração (Foto: Sérgio Bernardo/Acervo JC Imagem)

Só este ano, cerca de mil pessoas ganharam a chance de recomeço, em Pernambuco, porque receberam um novo órgão para continuar a viver. Elas voltaram a alimentar a esperança após terem passado pelo transplante. Esse é o desejo de outras 1.365 pessoas, no Estado, que estão na lista de espera por rim (1.029), córnea (190), fígado (95), medula óssea (31), rim/pâncreas (12) e coração (8).

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Os dados, de janeiro a agosto, vêm da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que aproveita o Setembro Verde para sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos. “Precisamos informar aos nossos familiares sobre o desejo de ser um

doador”, diz o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. O número de transplantes (1.082) realizados este ano

é menor do que no mesmo período do ano passado, quando foram feitos 1.139 procedimentos. Muitos desses pacientes

não retornaram só a viver. Mais do que isso: ganharam ânimo e bem-estar para realizar ações que muitos de nós

cumprimos no piloto automático, mas que ganham um valor imenso para elas.

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Voltar a caminhar, respirar sem desconforto, beber água sem limitações, estudar, trabalhar, formar uma família são sonhos que se tornaram reais, após o transplante, para quem se viu entregue a uma doença grave. “Não adianta falar da ideia de doação à sociedade sem conseguir entregá-la dentro dos hospitais. Nosso maior desafio é capacitar permanentemente os profissionais”, esclarece a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes.