Acupuntura, homeopatia, fitoterapia, ioga, tai chi chuan e reiki são alguns dos recursos terapêuticos usados para prevenir e ajudar a tratar diversas doenças, como dores crônicas, ansiedade, depressão e hipertensão. São práticas integrativas complementares aos tratamentos tradicionais e reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Várias cidades, em Pernambuco, oferecem algumas dessas atividades na rede pública – e essa é uma mensagem que deve ser compartilhada para a população saber que pode ter acesso gratuito a opções que ajudam a promover o bem-estar físico e mental. No Estado, 120 municípios (65% do total) ofertam algum tipo de prática.
Assista ao programa Casa Saudável, da TV JC, sobre o assunto:
“Quando necessário, as práticas integrativas e complementares também podem ser usadas para aliviar sintomas e tratar pessoas que já estão com algum tipo de enfermidade. Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas”, diz a auricoloterapeuta Silvana Monteiro, coordenadora das Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria Estadual de Saúde.
No Recife, cerca de 50 profissionais são vinculados ao Núcleo de Apoio às Práticas Integrativas. Entre eles, estão fisioterapeutas, médicos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticos, professores de educação física, biomédicos, dentistas e terapeutas ocupacionais. A prefeitura possui duas Unidades de Cuidados Integrais em Saúde: a Professor Guilherme Abath, na Encruzilhada, Zona Norte, e o Serviço Integrado de Saúde, no Engenho do Meio, Zona Oeste (na foto ao alto).
O acesso aos serviços ocorre por demanda espontânea ou por encaminhamento de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). "O Serviço Integrado de Saúde oferece práticas integrativas, cujo acesso é feito sem marcação, de segunda a sexta pela manhã", frisa o coordenador da Política das Práticas integrativas do Recife, Nicolas Augusto.
