Boa alimentação rima com boas notas

Lorena Aquino
Lorena Aquino
Publicado em 20/03/2019 às 10:59

Apoio familiar, boa estrutura na escola, saúde em dia e alimentação adequada. Sim, alimentação! A importância de manter uma nutrição adequada quando o ritmo escolar está mais intenso é tão importante quanto se dedicar aos estudos e contar com um ambiente confortável e com o suporte necessário para garantir o melhor aprendizado.  A relação da nutrição com os resultados escolares é comprovada por pesquisas e merece atenção tanto de responsáveis, em casa, como dos gestores da instituição de ensino.

Já se sabe, por exemplo, que alguns nutrientes podem influenciar diretamente e indiretamente nos estudos. Renata Freire, professora de Educação Nutricional e consultora de qualidade da rede Appetite, responsável pelas cantinas das unidades do Colégio GGE, explica que o ômega-3 é essencial para manter a atividade cerebral, a transmissão de impulsos nervosos e o desenvolvimento normal dos tecidos do cérebro.

Renata assina o e-book “Dicas de Alimentação para cada fase de seu filho”, publicado pelo GGE, que reúne informações úteis sobre o tema e tem acesso gratuito, bastando apenas se cadastrar neste link para ter acesso.

Sobre os alimentos mais importantes para os jovens que encaram a maratona de estudos, a consultora lembra que há aqueles que turbinam a concentração, a exemplo dos chás (chá verde, branco e o de canela), e até mesmo do chocolate (aquele com teor mínimo de cacau a partir de 70%). Consumidos com cuidado e sob orientação profissional, eles podem ser de grande ajuda.

Um cuidado que se deve ter é adequar o cardápio de acordo com a faixa etária, pois os hábitos alimentares mudam conforme o jovem vai amadurecendo. Isso precisa ser feito em conjunto por pais e educadores, destaca Anabelle Veloso, gestora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 do GGE. No colégio, as ações de incentivo para estimular a alimentação saudável vão além da cantina, virando assunto de sala de aula. “Na educação infantil, as crianças têm aula semanalmente de educação nutricional. Além de aprenderem sobre o que é e sobre o que não é saudável, elas provam novos alimentos. Eles também cultivam a horta e degustam desse cultivo”.

Os mais velhos também são contemplados com ações específicas sobre nutrição. “No Fundamental 1, quando alguns gostos e hábitos são estabelecidos, às vezes, encontramos resistência para o alimento saudável. Para eles, variamos as estratégias. Semanalmente, eles participam do lanche saudável coletivo. A professora divide o que cada colega precisa trazer para participar do lanche. Eles acabam incentivando que os colegas degustem o que cada um trouxe, além de se sentirem motivados a experimentar porque outros colegas estão comendo também”, conta Anabelle.

O e-book disponibilizado pelo GGE traz ainda opções de lanches saudáveis, que garantem uma dieta balanceada para os estudantes, sem perder a parte divertida da refeição dos intervalos. O lanche, aliás, corresponde a até 15% de todo o valor nutricional da criança e do adolescente. Nas cantinas do GGE, as opções à venda são definidas de acordo com a fase de cada turma. Os cardápios incluem itens regionais, como cuscuz e tapioca, associados a versões saudáveis de coxinha e brownie, por exemplo, produzidas com tubérculos. Lanches rápidos e até uma variedade de saladas completam o leque oferecido aos alunos.