Sarampo e pólio: mais de 217 mil crianças ainda precisam ser vacinadas em Pernambuco

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 20/08/2018 às 12:23
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola (Foto: Inaldo Lins/PCR)
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola (Foto: Inaldo Lins/PCR) FOTO: A vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola (Foto: Inaldo Lins/PCR)

Até a manhã desta segunda-feira (20), 327.121 crianças (60,11%) foram imunizadas contra o sarampo e 326.562 contra a poliomielite (60,01%) em Pernambuco. A campanha nacional de vacinação segue até o próximo dia 31. A expectativa é imunizar, no mínimo, 95% do público total, formado por 544.180 meninos e meninas pernambucanos entre 1 e menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). Até o momento, o município de Terezinha, no Agreste do Estado, já superou a meta mínima (98,62% para poliomielite e 99,31% para sarampo).

Leia também:

Sarampo e pólio: Recife termina Dia D da Campanha de Vacinação com 67% do público-alvo imunizados

Pernambuco confirma dois casos de sarampo

“Estamos muito felizes com a mobilização dos municípios para vacinar nossas crianças contra a poliomielite e o sarampo. Já há cidade que atingiu a meta e outras estão bem próximas. Então precisamos continuar nosso trabalho para imunizar o máximo possível de meninos e meninas entre 1 ano e menores de 5 anos. Só com altas coberturas vacinais conseguimos manter o público protegido contra essas doenças”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.

Durante a campanha, estão sendo aplicadas a vacina inativada da poliomielite (VIP - injetável) e a vacina oral da poliomielite (VOP). A injetável deve ser feita em criança sem histórico vacinal. Com uma ou mais doses de qualquer tipo de vacina contra poliomielite, deve ser feita a dose oral. “É importante levar a caderneta de vacinação para avaliação pelo profissional de saúde e registro da nova dose”, frisa Ana Catarina.

No caso do sarampo, o imunizante é a vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola. “A tríplice deve ser aplicada em todas as crianças com ou sem histórico vacinal, exceto se a última dose tenha sido há menos de 30 dias”, pontua Ana Catarina. Se a criança tomou a tríplice viral recentemente, a dose da campanha só deve ser feita 30 dias após essa aplicação. No momento da campanha, de acordo com as informações contidas nas cadernetas de vacinação, o profissional do serviço de saúde informará aos pais ou responsáveis da necessidade de reforço dessa vacina.