Pessoas que sofrem com dor de cabeça e seus familiares podem participar, no dia 27 de agosto, da sessão Dor de cabeça? Fale com um especialista!, às 9h, no Auditório Jorge Lobo, no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por e-mail: [email protected].
As vagas são limitadas. A atividade é uma atividade de extensão coordenada pelo professor Pedro Augusto Sampaio Rocha Filho, do Departamento de Neuropsiquiatria da UFPE.
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Seja acompanhada de aura ou qualquer desconforto sentido na cabeça, a cefaleia causa mal-estar e atrapalha a qualidade de vida. Quem se percebe nessa descrição certamente está longe, mas muito longe, de ser um dos poucos que se queixam das crises. Os resultados de uma pesquisa da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) atestam que o problema é frequente e, para muita gente, persistente – ou seja, parece não ter prazo para acabar. Das 2.318 pessoas que participaram do levantamento, divulgado como parte das atividades do Dia Nacional de Combate à Cefaleia (termo científico para dor de cabeça), 97% alegam que passaram pelo incômodo no último ano.
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Entre aqueles que sofrem com enxaqueca (um dos tipos mais comuns de dor de cabeça e que afeta 1.912 dos entrevistados), dois dados chamam a atenção: 966 padecem de incômodos crônicos, que dão as caras mais do que 15 dias por mês. Deste grupo, 721 abusam dos analgésicos – um hábito perigoso e que funciona como uma faca de dois gumes.