IR: projeto de lei prevê dedução de despesas com nutricionistas, profissionais de educação física e academias

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/06/2018 às 5:44
Foto: Freepik
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Prevenção é a chave para muitas das questões relacionadas à saúde, especialmente quando despontam o sobrepeso e a obesidade - condições que, juntas, afetam mais de 50% da população brasileira. Prática regular de exercício, sob supervisão de profissionais de educação física, e valorização de um menu saudável são essenciais para evitar o excesso de peso, que abre portas para problemas de saúde como diabetes e hipertensão.

Para estimular a sociedade a abraçar um estilo de vida que rema contra esse movimento crescente da obesidade, o deputado federal Felipe Carreras apresentou, na quinta-feira (7), o projeto de lei 10.367/2018, que visa permitir a dedução, no Imposto de Renda para Pessoa Física, de despesas com nutricionistas, profissionais de educação física e academias de ginástica.

"Essas leis dialogam com a possibilidade de mais pessoas terem acesso à prática de exercício físico e aos cuidados com alimentação, duas atitudes essenciais para prevenirmos doenças e, consequentemente, reduzirmos despesas hospitalares", frisa Carreras (Foto: Agência PSB/Divulgação)

O parlamentar também anunciou, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 10.344/2018, cuja finalidade é conceber benefícios fiscais a academias de ginástica, semelhante ao que já existe para hospitais e clínicas médicas, no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

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"Essas leis dialogam com a possibilidade de mais pessoas terem acesso à prática de exercício físico e aos cuidados com alimentação, duas atitudes essenciais para prevenirmos doenças e, consequentemente, reduzirmos despesas hospitalares", comenta Carreras.

De fato, promoção da saúde não é custo; é investimento. Não são de hoje os estudos que mostram como, a cada dólar investido em prevenção e gerenciamento de doenças crônicas, há uma economia de aproximadamente 3 doláres. A conclusão vem de um velho ditado: melhor prevenir do que remediar.