Com três confirmações de H1N1, PE realiza mais de 6 mil atendimentos de casos leves de gripe e 232 graves

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 17/04/2018 às 17:08
Pernambuco já identificou a circulação de três vírus da influenza: H1N1, H3N2 e B (Foto ilustrativa: Freepik)
Pernambuco já identificou a circulação de três vírus da influenza: H1N1, H3N2 e B (Foto ilustrativa: Freepik) FOTO: Pernambuco já identificou a circulação de três vírus da influenza: H1N1, H3N2 e B (Foto ilustrativa: Freepik)

Até o dia 31 de março, Pernambuco realizou 6.439 atendimentos relacionados à síndrome gripal, que engloba os casos leves de infecção pelos vírus influenza e de outros vírus respiratórios. No mesmo período de 2017, foram 7.006 atendimentos associados à mesma condição, o que representa uma redução de 8%, em relação ao dado atual. O número foi divulgado, na tarde desta terça-feira (17), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), com base no balanço de influenza em Pernambuco que considera dados até a 13ª semana epidemiológico - ou seja, até 31 de março.

O Estado faz o acompanhamento em quatro unidades sentinelas, localizadas no Recife (3) e em Jaboatão dos Guararapes (1). Nessas unidades, semanalmente, são realizadas algumas coletas de amostras dos pacientes para identificar os vírus em circulação no Estado. Foram confirmados dois casos de influenza A(H1N1), 1 de influenza B e 1 de influenza A(H3N2). Entre os 232 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) - um deles foi positivo para o vírus H1N1.

Assista ao programa na TV JC sobre influenza:

Campanha

Esses dados são divulgados a seis dias do início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, de dias 23 de abril a 1º de junho. A vacina protege contra os três vírus em circulação: influenza A(H1N1), influenza A(H3N2) e influenza B. A imunização é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos a até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.