Pintas na pele? Elas podem sinalizar que algo não vai bem

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 29/03/2018 às 11:46
Dermatologistas recomendam atenção às mudanças nas pintas da pele (Foto: Pixabay)
Dermatologistas recomendam atenção às mudanças nas pintas da pele (Foto: Pixabay) FOTO: Dermatologistas recomendam atenção às mudanças nas pintas da pele (Foto: Pixabay)

Pintas são sinais que aparecem em nossa pele, como lesões, planas ou elevadas, pretas ou acastanhadas, arredondadas distribuídas por toda a parte do corpo. Os médicos dermatologistas denominam as pintas de nevos melanóciticos e diferenciam os mesmos das verrugas e fibromas.

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As pintas são formadas por células semelhantes aos melanócitos, que são células produtoras do pigmento denominado melanina. Porém, as pintas podem sinalizar, desde o início, que são um tipo de câncer de pele muito agressivo e perigoso chamado melanoma. Por esse motivo, é importante, além de proteger a pele do sol diariamente, prestar atenção nas características das pintas.

Para ajudar no cuidado, existe a regra do ABCD:

A - Assimetria: quanto mais assimétrica a pinta, mais perigosa

B - Borda: quando a borda é muito irregular, a pinta é mais perigosa

C - Cor: quanto mais irregular a coloração da pinta, com nuances de preto, marrom acinzentado e branco, mais perigosa é a pinta

D - Diâmetro: quanto maior o tamanho da pinta, mais grave será a mesma

"Além da regra ABCD, também é importante saber que existem outros riscos. As pessoas de pele, olhos e cabelos claros têm mais chances de ter câncer pele. Se algum parente de primeiro grau já teve melanoma, que é o câncer de pele mais agressivo, a pessoa tem um risco bem mais alto de desenvolvê-lo", explica a dermatologista Denise Steiner.

As pessoas com qualquer um desses critérios de risco, e também aquelas com mais de 50 pintas no corpo, devem fazer um exame com um aparelho específico que permite visualizar as pintas com mais detalhe e usa um banco de dados que permite a comparação para avaliar o risco específico de cada pinta. Recomenda-se que frequentemente as pessoas observem suas pintas e procurem um médico dermatologista para avaliação, caso esses sinais mudem de cor e tamanho.