Os limites de segurança da pressão arterial exigem cada vez mais alerta. Sabemos de cor que o recomendado é não ultrapassar a taxa de 12 por 8. Nem sempre esse resultado é sinal de tranquilidade, segundo novas diretrizes da cardiologia, especialmente se a pessoa apresenta problemas que aumentam as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral.
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Sem chances para a hipertensão, uma inimiga silenciosa
"Uma pressão de 12 por 8, em um paciente com algum fator de risco (tabagismo, diabetes, sobrepeso, níveis altos de colesterol e triglicérides), acende um alerta. É uma pessoa com chance muito maior de se tornar hipertensa, em comparação com quem tem 12 por 8 sem fator de risco", diz o médico Pedro Salerno, diretor administrativo da Sociedade Pernambucana de Cardiologia.
E mais: estresse entra nessa conta que exige vigilância. Se a rotina está cada vez mais cheia de atribulações, vale refletir sobre a forma com que o estilo de vida pode (ou não) conduzir ao caminho das consequências da pressão alta. É hora de agir para espantar esses fatores de risco, antes que eles nos surpreendam diante do tensiômetro.