Marco Zero recebe campanha educativa sobre prevenção da obesidade

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 09/10/2017 às 15:13
Marco Zero recebe campanha educativa sobre obesidade (Foto: Carlos Oliveira/Prefeitura do Recife)
Marco Zero recebe campanha educativa sobre obesidade (Foto: Carlos Oliveira/Prefeitura do Recife) FOTO: Marco Zero recebe campanha educativa sobre obesidade (Foto: Carlos Oliveira/Prefeitura do Recife)

Aproveitando a passagem do Dia Mundial de Prevenção da Obesidade (11 de outubro), a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), em parceria com a Associação para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), realiza uma campanha educativa e de alerta à população sobre o assunto, nesta quinta-feira (12), das 9h às 13h, no Marco Zero, no Bairro do Recife.

Na ocasião, haverá um reforço para o manifesto conjunto das entidades, que tem o objetivo de mostrar que a obesidade deve ser tratada com respeito e de forma responsável, sem sensacionalismo e sem dar destaque a dietas milagrosas, que colocam em risco a saúde e a vida das pessoas.

Doença em franco crescimento na população e considerada uma epidemia mundial, a obesidade é uma preocupação cada vez maior para quem lida com o problema. Pesquisa do Ministério da Saúde, por consulta telefônica (Vigitel), realizada ao longo dos últimos 10 anos, mostra os hábitos de vida dos brasileiros que impactam no crescimento de casos de obesidade, diabetes e hipertensão.

Em uma década, as doenças crônicas avançaram (diabetes 61% e hipertensão 14%). Mais da metade da população está acima do peso (19% dos brasileiros são obesos). Em contrapartida, o consumo de álcool está estável e há uma maior busca pela vida saudável, com aumento do consumo de frutas e hortaliças, redução do consumo de refrigerantes e aumento de atividades físicas. A pesquisa, feita com mais de 50 mil pessoas, comprova que há uma transição no Brasil da desnutrição para a obesidade.

Sociedades médicas, como a SBEM e a Abeso, advertem que a obesidade não é culpa da pessoa, mas uma doença crônica multifatorial que precisa da criação de políticas públicas de prevenção e tratamento visando o melhor resultado para o paciente, com atendimento multidisciplinar.