Quebrar as barreiras do medo e encorajar as mulheres na luta pelo direito a diagnóstico e a tratamento adequados são metas da campanha da Sociedade Brasileira de Mastologia e da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama neste Outubro Rosa. É preciso derrubar obstáculos que ainda fazem cerca de 30% das brasileiras com câncer de mama receberem o diagnóstico quando a doença está localmente avançada – um estágio em que a chance de cura é pequena.
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Colocar caminhões, nos espaços públicos, equipados com mamógrafo móvel pode fazer algum efeito? Pode ser melhor do que nada. Mas para fisgar o tumor, é preciso ir além. Oferecer mamografia e dar o resultado no curto espaço de tempo são detalhes importantes, por exemplo. Fazer a busca ativa das pacientes para que não escapem da rede de cuidado (aquela que garante a continuidade entre o diagnóstico e o tratamento) é primordial.
Assista ao programa, na TV JC, sobre câncer de mama:
Certa vez, durante uma entrevista, escutamos da oncologista Jurema Telles que o paciente com câncer precisa ser “chipado” – uma metáfora para designar que é preciso oferecer possibilidades para se seguir todo o percurso de cuidado. Seria sonhar demais? Não. Seria apenas garantir o direito básico à saúde.