Confira 7 dicas para curtir um Carnaval seguro com as crianças

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 14/02/2017 às 18:38
Sociedade Brasileira de Pediatria listou recomendações essenciais para as crianças curtirem a folia em segurança (Foto ilustrativa: Ricardo B. Labastier / JC Imagem)
Sociedade Brasileira de Pediatria listou recomendações essenciais para as crianças curtirem a folia em segurança (Foto ilustrativa: Ricardo B. Labastier / JC Imagem) FOTO: Sociedade Brasileira de Pediatria listou recomendações essenciais para as crianças curtirem a folia em segurança (Foto ilustrativa: Ricardo B. Labastier / JC Imagem)

Nesta temporada de festas de Carnaval, o pediatra Sylvio Renan, da MBA Pediatria e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, ressalta que a folia deve ser sinônimo de tranquilidade e segurança para os pequenos e familiares. "Na rua, no clube ou no quintal de casa, deve-se ter proteção e cuidado”, diz o pediatra.

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Confira as principais recomendações aos pais e cuidadores das crianças:

1. Localização

Algumas famílias têm o costume de brincar o Carnaval nos blocos de rua ou em clubes. Na rua, a ótima notícia é que existem bloquinhos pensados justamente para as crianças e que atendem aos requisitos de segurança, como não permitir a passagem de carros, a realização em horários que respeitam o sono dos pequenos e com estrutura confiável de apoio aos pais - banheiros, trocadores e refrigeração adequada dos alimentos e bebidas oferecidos. Muito clubes, sobretudo nas matinês, tomam o cuidado com os decibéis emitidos, no intuito de preservar a audição das crianças. Os pais podem providenciar providenciar pulseiras de identificação para a garotada, com o nome da criança ou adolescente e colocar um telefone para contato.

2. Som

Crianças menores de 2 anos ainda têm os tímpanos muito sensíveis, e a música alta e constante se torna prejudicial. Para as maiores, não é recomendável permanecer próximo as caixas de som, evitando assim posterior dor de cabeça ou no ouvido.

3. Confete e serpentina

Os pequenos adoram soprar e jogar esses adereços. Para os menores, evite ou monitore o uso, pois é comum que levem à boca confetes e serpentinas.

4. Spray

Sprays e tintas coloridas ou em espuma fazem a alegria da criançada. No entanto, antes de deixá-los brincar à vontade com esses adereços é essencial ler a embalagem dos produtos e certificar-se de que não são tóxicos e à base de álcool, como recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

5. Fantasias

A ONG Criança Segura alerta para o cuidado na compra ou confecção de fantasias que tenham adereços pendurados, cortantes ou de fácil estouro, como botões, por exemplo. A preocupação com os menores que ainda colocam o que veem na boca. Outra observação importante da ONG é com o zíper das roupas, que podem 'beliscar' a pele. A recomendação é colocar uma proteção, como por exemplo, uma camiseta por baixo da fantasia.

6. Alimentação

Não custa salientar, tanto para os pais veteranos quanto aos novatos: opte por uma alimentação saudável, com frutas e alimentos mais leves. Na hora de comer, ofereça sempre ao pequeno saladas com legumes e verduras. As frutas ricas em líquido também garantem uma hidratação extra. Dê preferência à melancia, melão, abacaxi e mexerica. Com o calor, os alimentos gordurosos e aqueles vendidos nas ruas ou clubes podem fazer mal à criança. Os pequenos devem tomar muito líquido (preferencialmente água). Mantenham sempre seu filho bem hidratado.

7. Exposição ao sol

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, bebês com menos de 6 meses não devem usar protetor solar, uma vez que o organismo ainda não está amadurecido para lidar com os componentes químicos da fórmula. Nesse quesito entram também os repelentes. Essa regra não se aplica, no entanto, às crianças acima de 2 anos, que podem usar protetores e repelentes específicos recomendados pelos órgãos de saúde e seus pediatras. O ideal é renovar o bloqueador solar a cada três horas.