Pernambuco firma parceria para criação de políticas públicas que auxiliem crianças com doenças raras

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/02/2017 às 15:15
Parceria foi firmada entre governo estadual, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Assembleia Legislativa do Estado e entidades da sociedade civil (Foto: Wagner Ramos / SEI)
Parceria foi firmada entre governo estadual, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Assembleia Legislativa do Estado e entidades da sociedade civil (Foto: Wagner Ramos / SEI) FOTO: Parceria foi firmada entre governo estadual, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Assembleia Legislativa do Estado e entidades da sociedade civil (Foto: Wagner Ramos / SEI)

O Governo do Estado firmou nesta sexta-feira (10) uma parceria entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e órgãos da sociedade civil para facilitar o desenvolvimento de políticas públicas de assistência a crianças que convivem com síndromes raras e seus familiares. A ideia é que o termo de cooperação firmado institucionalize a criação de um comitê que atuará em favor da cidadania e cuidados desses pequenos.

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"Temos o dever de olhar para as crianças com doenças raras e promover a saúde delas desde o início. Se dermos oportunidades a essas crianças, elas terão a possibilidade de ter uma vida brilhante”, afirmou o governador Paulo Câmara durante a solenidade no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no centro do Recife.

Segundo o presidente do TJPE, Leopoldo Raposo, o Termo de Cooperação representará uma medida de inclusão à saúde para as pessoas que convivem com doenças raras. "É um instrumento de inclusão social e não apenas assistencialista", argumentou. Ainda segundo Raposo, o papel do órgão estadual é fazer com que medidas de inclusivas sejam realizadas para definir políticas públicas para atender a causa de pessoas que se encontram em situação de doenças raras. "É importante que a sociedade se aproxime das políticas publicas e do enfrentamento dessas questões. A população deve se comprometer no sentido de fazer a realidade dessas pessoas ser transformada", ressaltou.

Representantes de entidades que lutam em favor dos direitos daqueles que convivem com síndromes raras estiveram presentes na solenidade. "Esse comitê nos ajudará a saber onde está a dor dessas famílias e a transformá-la em qualidade de vida", comentou a presidente da Aliança de Mães e Famílias Raras (Amar), Poliana Dias.