O Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza, no próximo dia 30, a partir das 7h, mutirão para bebês com suspeita de microcefalia, promovido em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). No mesmo dia, haverá também uma mobilização voltada para cirurgias oncológicas ginecológicas. Em ambos os casos, os pacientes que serão atendidos durante a mobilização já foram previamente selecionados. A ação faz parte do 1º Mutirão Nacional da Rede Ebserh - campanha promovida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) envolvendo os 39 hospitais da rede.
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No dia da campanha, serão atendidas 117 crianças no HC, encaminhadas pela SES, com suspeita de microcefalia. Cerca de 30 profissionais, do HC e SES, estarão engajados na ação, que oferecerá, além de uma avaliação feita por um neuropediatra, exames de imagem e de sangue para confirmação ou descarte do diagnóstico.
“Somos considerados um serviço de referência no atendimento de crianças com microcefalia. O HC oferece assistência multidisciplinar e especializada para esse público”, afirma o chefe da Divisão de Gestão do Cuidado, Tiago Feitosa, explicando o porquê de o HC ser o local escolhido pela SES para realização do mutirão.
A gerente de Atenção à Saúde do HC, Ana Caetano, acrescenta que, a partir do diagnóstico da microcefalia, “nós poderemos ajudar a tratar estas crianças, a dar apoio psicológico e suporte a essas famílias, buscando minimizar o sofrimento e os efeitos das lesões causadas pelo zika vírus”.
ONCOLOGIA
Simultaneamente ao mutirão de diagnóstico de microcefalia, o HC realizará seis cirurgias oncológicas ginecológicas, além da programação cirúrgica habitual, em mulheres previamente selecionadas que estão na fila de espera pelo procedimento. “A cirurgia para essas pacientes representa a possibilidade de cura e de sobrevida. A oncologia foi uma das especialidades escolhidas, nesta campanha, por sermos uma unidade de referência, reconhecida pelo Ministério da Saúde. Temos o serviço de atendimento ambulatorial, de quimioterapia e também de internação com leitos oncológicos, fazendo com tenhamos uma grande demanda de pacientes”, comenta Tiago Feitosa.
