Arboviroses: com redução no número de casos, Recife diz que saiu da tríplice epidemia

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 02/09/2016 às 18:56
(Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem)
(Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem) FOTO: (Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem)

Mesmo com redução de casos das arboviroses, a sociedade precisa continuar contribuindo com o trabalho e evitar possíveis focos do mosquito (Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem) Mesmo com redução de casos das arboviroses, a sociedade precisa continuar contribuindo com o trabalho para evitar possíveis focos do mosquito (Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem)

O boletim epidemiológico de arboviroses divulgado nesta sexta-feira (2), pela Prefeitura do Recife, mostra que a capital pernambucana saiu do período de epidemia das arboviroses (dengue, chicungunha e zika). Em 10 bairros, a queda no número de casos chegou a variar entre 30% e 59,9%. Outro detalhe do novo balanço é que o 4º Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) deste ano, realizado em julho, apresentou uma taxa de 1,3%, que representa um risco médio de infestação pelo mosquito que transmite dengue, chicungunha e zika.

“É o melhor resultado alcançado nos últimos 10 anos para o 4º LIRAa”, garante a secretária-executiva de Vigilância à Saúde do Recife, Cristiane Penaforte. O balanço ainda destaca que 36 bairros da cidade se encontram sob controle para o mosquito, com resultado abaixo de 1%. “Esses resultados vêm da parceria com o Exército, do trabalho feito durante os mutirões de fins de semana e feriados em parceria da Emlurb, como também das ações nos imóveis fechados com o chaveiro”, diz.

Até o dia 6 de agosto, foram confirmados 11.458 casos de arboviroses, sendo 8.445 de dengue, 2.973 de chicungunha e 40 de zika. O número de casos notificados de arboviroses foi considerado sob controle, a partir da semana 24 (ou 12 de junho), representando o fim da epidemia. Ainda assim, a Secretaria de Saúde do Recife alerta que a população deve continuar atenta ao controle do Aedes aegypti, sem deixar de lado as ações que evitam a proliferação de criadouros do mosquito.