Técnica previne amputação de membros causadas por lesões

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 13/12/2015 às 14:30
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Imagem de pés (Foto: Free Images) Uso de matriz dérmica ou pele artificial, associada à terapia de pressão negativa e enxerto de pele, pode prevenir amputação de membros após lesões (Foto: Free Images)

Da Agência USP de notícias

Estudo pioneiro para a cicatrização de feridas graves, desenvolvido pelo Serviço de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), deverá revolucionar o tratamento das lesões no Brasil por prevenir a amputação de membros.

Trata-se do uso de matriz dérmica ou pele artificial, associada à terapia de pressão negativa e enxerto de pele. A eficiência da técnica foi comprovada em 20 pacientes, com riscos de amputação de membros, por apresentar profundas feridas agudas, ou seja, com exposição do osso, tendão ou articulação, em tratamento no Hospital das Clínicas. Os pacientes apresentavam feridas devido a traumas, queimaduras ou processos infecciosos graves.

Resultados positivos

Segundo o cirurgião plástico, Dimas André Milcheski, autor do estudo, os resultados foram surpreendentes. A área média de integração do modelo de regeneração dérmica foi de 86,5%. Houve integração completa do enxerto de pele sobre a matriz dérmica em 14 pacientes (70%), integração parcial em 5 pacientes (25%) e perda total apenas em 1 paciente (5%), resolvida com nova enxertia de pele. A ferida foi fechada completamente em 95% dos pacientes.

Confira a matéria completa no site da Agência USP de notícias.