Aplicativo ajuda médicos e enfermeiros no controle glicêmico de pacientes

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 07/12/2015 às 10:04
Sem conhecer os efeitos da doença no corpo, 73% dos pacientes com diabetes tipo 2 não alcançam os níveis de glicose recomendados (Foto: Free Images)
Sem conhecer os efeitos da doença no corpo, 73% dos pacientes com diabetes tipo 2 não alcançam os níveis de glicose recomendados (Foto: Free Images) FOTO: Sem conhecer os efeitos da doença no corpo, 73% dos pacientes com diabetes tipo 2 não alcançam os níveis de glicose recomendados (Foto: Free Images)

diabetes-235 Aplicativo para smartphones irá auxiliar médicos e enfermeiros a realizarem controle glicêmico intensivo em pacientes internados (Imagem ilustrativa: Reprodução)

Da Agência USP de notícias

A Clínica de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), acaba de lançar um aplicativo que irá auxiliar médicos e enfermeiros a realizarem controle glicêmico intensivo em pacientes internados. Trata-se do InsulinAPP, ferramenta desenvolvida para celulares smartphones e tablets capaz de calcular as doses hospitalares de insulina necessárias para um determinado paciente, em menos de 2 minutos. Basta o profissional inserir alguns dados do doente para obter as informações.

Segundo a doutora Márcia Nery, chefe do ambulatório de Diabetes e idealizadora do projeto, o controle glicêmico intensivo reduz, a curto e a longo prazo, a morbidade, o tempo de internação, a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva e a mortalidade intra-hospitalar.

O aplicativo, totalmente gratuito, disponibiliza, de forma ágil, dados específicos sobre fatores de risco para variabilidade glicêmica, via de administração da dieta, orientações de ajuste da insulinoterapia, dados da prescrição atual, fatores modificadores da dose, entre outros para total segurança do paciente.

Pessoas internadas sem controle glicêmico, independentemente se serem diabéticos ou não, correm sérios riscos de complicações, alertou a médica.

Confira a matéria completa no site da Agência USP de notícias.