Entre 20 e 30 anos, algumas mulheres já podem ter perdido cerca de 30% dos fios (Foto: Reprodução)
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar estima que cerca de 25% das brasileiras entre 35 e 40 anos apresentam ou apresentarão, em algum momento desse período dessa faixa etária, algum grau de calvície. De olho nessa perspectiva, o cirurgião Fernando Basto, especialista em reconstrução capilar, orienta que as mulheres de 20 a 30 anos fiquem atenta a sinais precoces de calvície. Nessa fase da vida, algumas mulheres já podem ter perdido cerca de 30% dos fios. “A maioria dos casos começa com uma rarefação no topo da cabeça, preservando uma fina faixa de cabelos na região da testa”, diz Fernando Basto.
Ele acrescenta que as mulheres que têm histórico familiar de calvície e aquelas que convivem com doenças que elevam o nível do hormônio masculino testosterona devem ficar atentas a queda dos fios. “A síndrome dos ovários policísticos, doenças da tireoide, como hiper ou hipotireoidismo, e doenças autoimunes como lúpus eritematoso estão entre as principais causas de queda de cabelo nas mulheres”, afirma Fernando Basto.
O cirurgião orienta que é importante evitar manipular os cabelos com técnicas como escova permanente, tranças, tinturas, alisamento, reflexo, descolorimento e uso de secador. Para quem está com o cabelo muito danificado, recomenda-se um corte curto, como também optar por um tipo de corte que exija menos manipulação. Também é importante fazer atividades para reduzir a ansiedade, como ioga e técnicas de relaxamento. Afinal, o estresse pode contribuir com a queda dos fios.
Quando a queda de cabelo está relacionada ao uso de um determinado medicamento, é importante perguntar ao médico se é possível substituí-lo (e nunca deixar de tomar a medicação por conta própria). Outra dica é usar condicionador apenas nas pontas do cabelo e nunca no couro cabeludo. E mais: para quem está com queda intensa dos fios, a secagem dos cabelos deve ser com a toalha ou ao ar livre.
