O Brasil é um dos países que distribuem gratuitamente a camisinha feminina nos postos de saúde, como insumo estratégico de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo a aids. Até o momento, mais de 16 milhões desses preservativos foram oferecidos sem custos às brasileiras.
“A camisinha masculina é muito popularizada, mas não é a única forma de prevenção. Além dela, existe a camisinha feminina, que enfrenta tabu e preconceito por falta de conhecimento. A prevenção deve estar sob a responsabilidade de ambos os sexos, independentemente de qualquer fator ou circunstância”, ressalta Simone Martins, da Semina, distribuidora do preservativo feminino.
Segundo Simone, no momento da relação sexual, há mulheres que se sentem constrangidas em pedir para o parceiro colocar a camisinha por temer que ele sinta desconforto na relação. Por isso, a camisinha feminina se torna mais uma opção de prevenção, uma vez que facilita a negociação da prática do sexo seguro.
Para esclarecer dúvidas sobre a camisinha feminina, Simone elaborou um miniguia sobre a camisinha feminina. Confira:
SEGURANÇA: Estudos clínicos demonstraram que a camisinha feminina de borracha nitrílica (material sintético) é um método bastante seguro e eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo a aids.
BARULHO: Existem alguns relatos de que as primeiras camisinhas femininas, fabricadas em poliuretano, faziam barulho. Já a camisinha feminina de borracha nitrílica, um material mais fino e macio, proporciona uma relação sexual mais prazerosa tanto para a mulher quanto para o homem.
COLOCAÇÃO: A camisinha feminina pode ser colocada antes ou no momento da relação sexual.
SUMIÇO: A camisinha feminina cobre o colo do útero, cuja abertura é tão pequena que impossibilita a passagem dela através dessa fresta. Ou seja, é um preservativo que não desaparece dentro do corpo da mulher.
EREÇÃO: Como a camisinha feminina é colocada dentro da vagina, a colocação da mesma não depende da ereção do pênis. Muitos homens sentem-se mais confortáveis quando a parceira usa a camisinha feminina, que não aperta o pênis e não causa incômodo durante a relação sexual.
ALERGIA: A camisinha feminina é feita de um material antialérgico e, por isso, é uma excelente opção para homens e mulheres que têm alergia ao látex. Além disso, o uso desse preservativo não apresenta efeitos colaterais.
PROTEÇÃO: A camisinha feminina oferece proteção adicional ao recobrir a região dos lábios vaginais, o que ajuda a prevenir a infecção pelo vírus HPV e herpes. Além disso, o sexo oral pode ser feito sobre a camisinha feminina.
DISTRIBUIÇÃO: O preservativo feminino está disponível em postos de saúde em vários municípios brasileiros.
Sobre a Semina, distribuidora da camisinha feminina:
Fundada há 25 anos, a Semina é uma empresa voltada à produção e comercialização de métodos contraceptivos e de prevenção. Atua também no desenvolvimento e distribuição de materiais educativos na área de saúde reprodutiva. Atualmente, a Semina é o fabricante exclusivo e mundial de diafragmas para a Johnson & Johnson.
