Iniciando a temporada 2020 de forma antecipada, o Náutico está na expectativa da definição de seus adversários em sua volta à Série B. Sabendo que terá rivais tradicionais como Vitória, América-MG, Figueirense e Avaí, mas sabendo que pode ter a companhia de um gigante, com a possível queda do Cruzeiro. E isso seria bom ou ruim?
Um rebaixamento do clube mineiro faria toda diferença na busca pelo acesso. Mesmo sabendo da queda brusca em relação à cota de TV, ainda há meios para um gigante acordar. Ou ressuscitar. Mas se o Cruzeiro teria queda de R$ 80 milhões para R$ 8 mi, a grosso modo, tem mais chances de buscar alternativas para compensar o corte. Mesmo com enorme passivo e, fatalmente, abrindo mão da maior parte dos jogadores. Sport e Coritiba conseguiram.
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O lado bom, para o Náutico e a grande maioria dos times, é a maior visibilidade. Com ela, perspectiva de mais investidores. Indiretamente em convênios com emissoras e, diretamente, com patrocínios pontuais. Sem falar em melhor renda, ao menos no duelo direto.
No final, é bom ou ruim? Aí vai depender do próprio Náutico.
E SE FOR O CEARÁ?
No caso de o Cruzeiro se recuperar, o Ceará seria o rebaixado. Aí o nordestino sofreria como todos da região. Voltando ao patamar de anos atrás, tendo que abrir mão de quase todo atual elenco. E, inevitavelmente, entrando em crise. Mostrando o grande abismo entre as duas divisões.