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Presidente da Fifa defende punição mundial a torcedores racistas

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 18/10/2019 às 18:27
Foto: AFP
Foto: AFP

AFP - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, defendeu nesta quinta-feira uma proibição mundial de acesso aos estádios para os torcedores culpados de atos racistas, três dias depois dos incidentes durante a partida Bulgária-Inglaterra.

"Isto (o racismo) lamentavelmente existe em 2019", reconheceu em uma coletiva de imprensa em Daca, Bangladesh. Na segunda-feira, a partida de classificação para a Eurocopa-2020 entre Inglaterra e Bulgária em Sofia teve que ser interrompida em duas ocasiões devido a atos racistas contra jogadores negros ingleses. "Se são cometidos atos racistas contra os jogadores, devemos interromper a partida", disse Infantino. "Não podemos deixar que as pessoas racistas vençam. O futebol tem que continuar e nós temos que punir essas pessoas".

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O ítalo-suíço garantiu que agora é fácil identificar os autores destes atos, graças às câmeras nos estádios. "É preciso pegá-los, expulsá-los dos estádios, não deixá-los entrar mais e abrir processos judiciais contra eles", pediu. Se um país proíbe a entrada nos estádios a um espectador por racismo, o presidente da Fifa assegurou que a sanção "será estendida a todo mundo" pelo organismo mundial do futebol.

Seis búlgaros foram detidos após o jogo entre Bulgária e Inglaterra que foi disputado na segunda-feira e manchado por gritos de 'macaco' e saudações nazistas, enquanto outros três são procurados. Um búlgaro de 18 anos foi acusado e outros quatro torcedores receberam uma multa e uma proibição de frequentar estádios durante dois anos.

Infantino condenou na terça-feira os incidentes, denunciando uma "doença que parece piorar em certas partes do mundo" e dando prioridade à "educação de nossos jovens, de nossas crianças assim como dos que são um pouco mais velhos" para combater o racismo.

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