AFP - O técnico do Paris Saint-Germain, Thomas Tuchel, deixou no ar uma pergunta feita pelos jornalistas neste sábado sobre se Neymar vai enfrentar ou não o Toulouse no domingo, pelo Campeonato Francês. O treinador se limitou a dizer que o brasileiro está "preparado" para jogar, mas que o assunto está nas mãos da diretoria.
"Ele pode jogar se a situação entre o clube e ele estiver clara", disse o técnico alemão. "Hoje ela não está. Pode ser que amanhã (domingo) ela esteja clara", respondeu Tuchel sobre o atacante.
Em várias momentos da coletiva de imprensa ele foi perguntado sobre a situação do camisa 10, que ainda não havia sido convocado pelo PSG nesta temporada, e Tuchel se mostrou impassível: "Talvez vocês tenham que falar com Leonardo (diretor esportivo) sobre isso", sentenciou.
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O astro, que começou a temporada se recuperando de uma lesão no tornozelo direito, está agora plenamente recuperado, segundo seu treinador. "Neymar está cada vez mais em forma, ganhou muita capacidade e teve uma boa semana com toda a equipe, uma semana com muito volume de intensidade", estimou o ex-técnico do Borussia Dortmund.
A novela sobre uma possível saída de Neymar do PSG continua. O brasileiro chegou a Paris em 2017 após uma transferência recorde de 222 milhões de euros e ainda não se sabe se vai deixar a entidade antes do dia 2 de setembro, quando se encerra a janela do mercado. O interesse do Real Madrid e do Barcelona, seu ex-clube, é real mas o Paris Saint-Germain, por enquanto, rejeitou as tentativas.
Esta novela "é tudo menos monótona", brincou neste sábado o treinador do Barça, Ernesto Valverde. "Mas não posso dizer nada, não sei nada sobre isso, veremos o que vai acontecer. A princípio é um jogador que está no PSG", acrescentou, afirmando que entende o interesse midiático que esse caso desperta.
"Sei que cada vez que há uma janela de transferências, sempre há uma grande expectativa. Nosso clube gera expectativa, como outros, e há jogadores como Neymar que também geram expectativas. Mas está em outro clube e nós pouco podemos dizer", concluiu Valverde.