O meia Pedro Carmona foi apresentado oficialmente no Sport nesta terça-feira (30). O jogador, de 31 anos, já havia sido relacionado na partida contra o Oeste, na estreia do Leão na Série B, mas não chegou a ser acionado pelo técnico Guto Ferreira.
Na coletiva, o novo camisa 19 deixou claro que o seu principal objetivo ao acertar com o Sport foi o de brigar pelo acesso à Série A. Na posição de meio-campista, Carmona terá a concorrência de Sammir, Leandrinho e Guilherme (atacante que tem atuado na armação do time rubro-negro.
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Confira os principais trechos da apresentação de Pedro Carmona:
OBJETIVO NO SPORT
Cada clube tem uma história diferente. Não tenho a mínima ideia do que vai acontecer aqui no Sport. O que posso dizer é que vou me dedicar ao máximo para ficar marcado de forma positiva na história do clube. A gente tem bem claro o objetivo do ano, que é voltar para a elite futebol brasileiro. Comprei essa ideia assim como todo mundo aqui e quero ajudar o time a voltar para a Série A e espero que dê certo.
IDENTIDADE NOS CLUBES
Quando falam de identidade vai muito do que o cara está fazendo dentro de campo. Se fui querido no Náutico é porque as coisas aconteceram no aspecto do futebol. Da mesma forma quero fazer aqui. Espero jogar bem, agradar o treinador, o grupo, a torcida. É assim que se cria identidade e sequência em um clube. Meu objetivo é esse: começar bem e brigar muito pelo meu espaço, mas de forma sadia. Com isso, o Sport só tem a ganhar. Tomara que dê tudo certo no final do ano e eu possa até continuar aqui no Sport e criar essa identidade que todo atleta busca. Ninguém gosta de ficar pingando de um clube para o outro. O jogador quer sequência.
RELAÇÃO COM A TORCIDA
O contato com a torcida até agora foi mais por rede social. Quem veio na minha rede social, veio me apoiar. Vejo muito apoio, até porque eles torcem para o clube e esperam que os novos atletas cheguem para ajudar seu time. Esse apoio está sendo fundamental.
PARTE FÍSICA
Aguentar os 90 minutos vai muito de acordo com o que está se desenhando de uma partida. Não tenho como saber agora, só quando eu entrar em campo. Mas isso de scouts de clubes anteriores, eu sempre joguei a partida completa... Nos dados de GPS sou sempre o primeiro ou o segundo com o maior deslocamento em campo. De fora, essas coisas não aparecem muito, mas nesse sentido o GPS me defende. Fiquei duas semanas parado antes de vir para o Sport. Conversei com a diretoria e quis antecipar minha vinda para eu não perder esse treino em campo, que é bem diferente de um treino na academia ou em casa. São intensidades totalmente diferentes. Senti um pouco de desgaste no início dos treinamentos, mas agora me sinto adaptado. Os 90 minutos dependem muito do que se desenhar... De repente se for um jogo de muito bate-volta, eu vou sentir mais. Em outro podemos estar ganhando e aí já dá para ficar mais com a bola e esperar o adversário chegar.
GUTO FERREIRA
Trabalhei com o Guto no Internacional quando eu estava no time B. Ele estava no profissional e, às vezes, eu subia para treinar com eles. Mas peguei ele como treinador mesmo no Criciúma em 2011, que foi antes de eu ir para o Palmeiras, em um período de dois ou três meses. O Andre Luiz, auxiliar-técnico de Guto, também já foi meu treinador no São Luiz, de Porto Alegre.
