Uma contratação que mudou o rumo do Sport. Em apenas dois meses no comando do Leão, o técnico Guto Ferreira conseguiu recolocar o time rubro-negro nos trilhos e levá-lo à conquista do 42º título Pernambucano. Esse, por sinal, foi o quatro Estadual que o treinador soma no currículo; antes, faturou o Gaúcho pelo Internacional, em 2002; o Catarinense pela Chapecoense, em 2016; e o Baiano pelo Bahia, em 2017.
Apesar dos méritos merecidos na conquista leonina, Guto fez questão de valorizar o trabalho iniciado por Milton Cruz. “Eu não poderia ser injusto com o Milton (Cruz) e com o Zé Mário (preparador físico). Divido o título com eles. Todo início de trabalho é problemático... Até encontrar uma linha de ação que encaixe leva tempo. Sempre tem problemas pelo caminho. Da equipe titular do Milton, eu troquei uma peça (entrada de Maílson na vaga de Magrão). O resto foi ajustes e posicionamento, mas isso foi possível porque tive tempo e também porque tive uma base física do elenco que foi muito bem trabalhada por Zé Mário. Então, divido com eles também”, comentou Ferreira.
O comandante rubro-negro ainda fez questão de enaltecer a valentia do Náutico, que só fez valorizar ainda mais a conquista do Sport. “Essa final foi de altíssimo nível. Uma equipe de Série C, mas que esteve na Série A e que venceu recentemente equipe que vão jogar no Brasileirão. Um rival que só vencemos nos pênaltis... O time deles vem de uma transição interessante. Se permanecer nesse nível de atuação vai ter sucesso na Série C”, elogiou.
