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Lateral do Santa Cruz não vê problema em disputar vaga com garotos da base

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 12/12/2018 às 14:54
Foto: Jota Santana/ Santa Cruz Futebol Clube
Foto: Jota Santana/ Santa Cruz Futebol Clube

O novo lateral-esquerdo do Santa Cruz, Bruno Ré, não vê problema nem vantagem por ter que disputar a posição provavelmente contra garotos oriundos das divisões de base. Para ele, quem estiver jogando no mais alto nível vai ser o escolhido e a briga será sadia. O mais importante é que todos estejam prontos para dar o melhor quando forem convocados.

"Vários garotos podem estar jogando em alto nível e se subirem para o profissional a briga vai ser sadia. Posso ser mais experiente, mas vou ter que brigar pelo meu espaço. E quem for escolhido vai dar o melhor para ajudar o Santa Cruz", ressaltou.

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Para se colocar nessa disputa ele já põe na mesa suas credenciais. Ré vê seu forte como o momento defensivo, pois a maior característica é a força. "Meu poder defensivo é muito bom, sou jogador de força, mas também gosto de chegar ao ataque. Tenho uma passada larga, não sou lento. Tenho essa facilidade de marcação mas tem que chegar, fazer cruzamentos, assistências e, na medida do possível, marcar meus gols", pontuou.

Numa emergência ele diz que também pode assumir uma vaga na zaga, pois foi essa a posição em que começou. Na primeira passagem pelo São Bento, em 2013, o time não tinha lateral-esquerdo para uma partida e ele foi improvisado. Agradou tanto que foi ficando, foi ficando e ficou de vez, assumindo o lado de campo como seu lugar.

"Joguei um Paulistão inteiro como lateral e fiquei em definitivo. É uma posição meio carente no futebol brasileiro e venho tendo uma boa sequência nos anos anteriores", avaliou.

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