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Revelações de Sport, Santa e Náutico são espelhos para a garotada local

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 21/10/2018 às 11:27
Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Diego Toscano, do Jornal do Commercio

Principais destaques das categorias de base do trio de ferro nos últimos anos, os meias Everton Felipe e Raniel e o atacante Erick são o espelho da garotada de Sport, Santa Cruz e Náutico, respectivamente. Hoje em grandes times do futebol brasileiro, os três brilharam na base, mas passaram rapidamente pelo profissional e não conseguiram fazer carreira longa nos clubes que o formaram para o futebol.

Natural de Limoeiro, Everton Felipe começou no Leão com 13 anos. Sempre foi considerado um das maiores joias do clube rubro-negro, chegando até a ser emprestado para o Internacional, em 2014. Nunca escondeu sua paixão pelo clube da infância, onde passou seis anos. Entre os três destaques, foi o que mais atuou: foram 121 partidas e um título, o Pernambucano de 2017.

Após grave lesão em setembro do ano passado, não conseguiu mais render e perdeu espaço no Sport. Há dois meses, foi negociado por R$ 6 milhões para o São Paulo, tornando-se uma das maiores vendas do futebol pernambucano. “Do Sport, guardo no coração um misto de agradecimento, amor e grande parcela de sonhos. Cheguei com 13 anos. Tenho orgulho de fazer parte dessa história”, disse o jogador, nas redes sociais, pouco antes de deixar a Ilha.

Assim como Everton, Raniel começou cedo no Santa. Com cinco anos, já jogava futsal pelo tricolor. Passou o início da carreira inteira no Arruda. Em 2014, foi alçado ao profissional e começou sua carreira com a camisa coral, onde fez 41 jogos. No ano seguinte, quase se perdeu de vez: foi pego no doping por cocaína e ficou um ano longe dos gramados.

Voltou em 2016 com tudo: campeão da Copa do Nordeste e do Pernambucano. Em evidência, foi emprestado e depois vendido para o Cruzeiro. Foi para a base dos mineiros e depois ganhou espaço no profissional, onde foi campeão da Copa do Brasil na última quarta. O tricolor permaneceu com 30% de 60% dos direitos econômicos que tinha e ainda ganhou jogadores com custo zero em 2016 e 2017, como o volante Uillian Correia, o argentino Pisano e o atacante Halef Pitbull.

Com 20 anos, Erick teve ascensão meteórica no Náutico. Apesar de ter começado no clube em 2014, só passou pouco mais de seis meses no profissional antes de ser negociado para o Braga, de Portugal. Em janeiro do ano passado, estava na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em agosto, era negociado por quase R$ 3 milhões. Foram só 39 jogos com a camisa alvirrubra. Hoje, voltou ao Brasil e joga pelo Vitória, onde já fez 11 partidas.

“Cheguei ao Náutico em 2014 e fiquei até o início de 2017 na base. Tive uma passagem pelo sub-20 do Cruzeiro em 2016, mas senti falta de casa e acabei voltando. Em 2017 subi para o profissional do Náutico e fiquei até agosto. Foi um período de muito aprendizado e crescimento. Agradeço muito ao Náutico. Foi o clube que me formou como atleta e como homem”, afirmou Erick.

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