Um dos entraves para que a construção do centro de treinamento do Santa Cruz não sofra os percalços de uma obra feita com apoio quase exclusivo de abnegados é entrar num programa de captação de recursos. Porém, o presidente coral, Constantino Júnior ainda vê o horizonte nebuloso nesse sentido por conta da retração econômica do País, aliada a uma eleição presidencial que, praticamente, deixa todos os potenciais investidores estagnados.
"A ideia é que tendo um projeto aprovado é a captação. As empresas privadas podem deduzir de um a seis por cento do imposto de renda de pessoa física. Estamos focando nisso, mas é um momento difícil para a economia. As empresas estão em dificuldade financeira e não conseguem nem tendo resultado positivo, aí um incentivo desse acaba sendo insignificante", disse o dirigente, em entrevista à Rádio Globo.
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Outra opção seria trazer a Comissão Patrimonial para mais perto da gestão administrativa do clube. Para quem não sabe, a formatação do clube mostra uma espécie de divisão, entre executivo e patrimonial, com esta última tendo receita e funcionários próprios. Tininho explicou que mantém um bom relacionamento com o titular do órgão, Ricardo de Paula, mas penser numa fusão envolve questões históricas dentro do Santa e que não podem ser definidas do dia para a noite.
"A Comissão Patrimonial tem uma funcionalidade porque lá atrás o sonho era fazer o crescimento desportivo e patrimonial do clube e foi conseguido na época do colegiado (que comandou o Tricolor em toda década de 70 até meados dos anos 80). O time foi pentacampeão pernambucano, fez ótimas participações no Brasileiro e conseguiu terminar o Arruda. Hoje tenho uma interação muito boa com o presidente, mas estamos todos pesando num bem coletivo".
