Blog do Torcedor - Campeonato Paulista, Carioca, Copa do Nordeste, Libertadores e Champions League ao vivo, com notícias de Flamengo, Palmeiras, PSG e outros clubes
Torcedor

Notícias de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, PSG, Real Madrid e outros clubes ao vivo. Acompanhe aqui o Campeonato Paulista, Carioca, Libertadores e a Champions League

Os distintos cenários do Trio de Ferro para as divisões de base

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 21/10/2018 às 10:33
Um dos destaques da temporada do Náutico, Robinho foi formado nas categorias de base do time. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Um dos destaques da temporada do Náutico, Robinho foi formado nas categorias de base do time. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Diego Toscano, do Jornal do Commercio

Twitter: @diegotoscanoo

Com um 2018 que tem o risco de terminar ainda mais tenebroso, com o possível rebaixamento do Sport para a Série B se juntando às permanências de Santa Cruz e Náutico na Terceira Divisão, será mais do que fundamental que o trio de ferro da capital procure usar a base no ano que vem. E hoje, cada um está em estágio diferente na formação dos garotos. O Timbu teve o ano mais positivo da sua história, com 15 jogadores revelados. Já o Leão testou pouco a garotada, só usando-os em caso de necessidade. O pior cenário é o do tricolor do Arruda, que até subiu atletas na temporada, mas não conseguiu ter sucesso e acabou apostando em jogadores mais rodados na Série C.

No ano com o pior orçamento da última década, o Náutico investiu na utilização da base e teve frutos. Ao todo, foram 15 jogadores que apareceram em ao menos uma partida na temporada: os goleiros Bruno e Sérgio; os zagueiros Samuel, Richard, Rafael Ribeiro, Otávio e Kevyn; os volantes Xuxa, Willian Gaúcho e Luiz Henrique; o meia Felipinho e os Tharcysio, Robinho, Rogerinho e Odilávio.

“Foi um aproveitamento fantástico. A base é o berço do clube. O projeto, quando me fizeram o convite, era que eu fizesse atletas que conseguissem chegar no profissional. Costumo dizer que não montamos o sub-20, mas o Náutico B. Foi um ano de sucesso para a base. Estamos no caminho certo. Botando atletas para jogar, vai ajudar até na parte econômica, com possíveis negociações”, afirmou Dudu Capixaba, que é técnico do sub-20 e auxiliar do profissional alvirrubro.

Já o Leão, apesar de ser o clube que tem mais conquistas em nível estadual e regional de Pernambuco, não teve um ano de aproveitamento da base. Os que surgiram bem em 2017 perderam espaço e até foram emprestados, casos dos volantes Ronaldo, Thallyson e Fabrício. Só agora, no final do ano e por necessidade na Série A, peças como o goleiro Maílson, o lateral Evandro e o zagueiro Adryleson começaram a ter chances.

Júnior Câmara, treinador do sub-20, porém, defende o investimento rubro-negro na base se baseando pelos resultados obtidos nos últimos anos “O Sport está brigando pelo pentacampeonato do sub-15 e pelo tetra no sub-17 e no sub-20. Há uma hegemonia da base do Sport em Pernambuco. Não há como negar. Temos jogadores da base convocados pela seleção em todas as categorias. Fomos vice-campeões do Brasileiro (sub-17, em 2016) jogando contra São Paulo, Bahia, Flamengo, Corinthians e Fluminense. Não é falta de qualidade”, disse.

Por fim, o Santa Cruz até tentou lançar jogadores no início da temporada, dando chances para Williams Luz, Anderson e Wallison Pequeno, entre outros, com o técnico Júnior Rocha. Mas no principal objetivo do ano e pela necessidade de subir para a Série B, apenas o zagueiro Eduardo Brito e o meia Jeremias tiveram mais chances durante o ano, ficando no banco de reservas.

Para Felipe Rego Barros, vice-presidente de futebol do Santa Cruz, o processo eleitoral do final de 2017 atrapalhou o planejamento do clube, que acabou mudando o comando da base e usando a estratégia de trazer jogadores mais experientes para o plantel. “O processo eleitoral acabou atrasando o planejamento. Tivemos pouco tempo para montar elenco. Com pouco tempo de gestão e precisando montar um elenco rapidamente por causa do calendário apertado, precisávamos trabalhar com mais segurança. Mesmo assim, alguns atletas tiveram chance no começo. Mas não existiu um planejamento”, confirmou.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Últimas notícias