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Polêmica com o VAR reabre discussão sobre uso da tecnologia

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 18/10/2018 às 17:44
Foto: Divulação
Foto: Divulação

Estadão Conteúdo

A Copa do Brasil entre Corinthians e Cruzeiro entrou para a história do País por ser a primeira competição nacional decidida com a utilização do VAR e logo em sua primeira edição com a nova tecnologia. Enganou-se quem esperava que seria o fim das polêmicas com a arbitragem. Pelo contrário, justamente o árbitro de vídeo protagonizou dois lances de muita discussão e reabriu o debate sobre a utilização da nova tecnologia em jogos de futebol.

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Corintianos e cruzeirenses adotaram discursos distintos. Teve quem gostou, quem foi contra e ainda os que destacaram a necessidade de melhora na ferramenta. O curioso é que Cruzeiro e Corinthians foram alguns dos clubes que votaram contra a implantação do VAR no Campeonato Brasileiro.

O atacante Hernán Barcos, com uma certa dose de ironia e bom humor, deu uma possível solução para acabar com a polêmica. "O VAR veio para aperfeiçoar e melhorar o nosso futebol. Se o árbitro erra com o VAR, fica complicado. Amanhã tem que colocar um robô para apitar", sugeriu o argentino.

Os dois lances capitais que contaram com interferência do VAR ocorreram no segundo tempo e no ataque do Corinthians. No primeiro, Thiago Neves disputou uma bola com Ralf dentro da área e, após ver as imagens na TV, o árbitro carioca Wagner do Nascimento Magalhães marcou pênalti, para a revolta dos cruzeirenses. O lance é bastante discutível.

O meia cruzeirense admitiu que tocou em Ralf, mas que o movimento não foi forte o suficiente para derrubar o adversário. Por isso, ele acha que houve erro da arbitragem, embora se contradiza ao dizer que esperava pela marcação do pênalti. "Muita gente diz que pegou (no Ralf). Pegou mesmo, mas não foi pênalti. São toques que acontecem, do jogo, e não teve força. Quando vi que o árbitro ia consultar o vídeo, já percebi que ele daria o pênalti, pois houve o toque, mas não foi para derrubar", disse Thiago Neves.

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, aproveitou a decisão para explicar o seu posicionamento sobre a tecnologia. O dirigente se diz contra a utilização da tecnologia por questões financeiras, mas também pelo fato de não ficar claro em que momentos o vídeo deverá ser utilizado. "O Corinthians votou contra a situação que colocaram a gente no VAR. Nos dois lances têm muita gente falando que foi e que não foi. Não é para ter interpretação e o juiz foi pelas duas jogadas na interpretação. Eu já fui prejudicado e já fui beneficiado. A mão do Jadson foi no ombro", reclamou.

Dedé, envolvido no segundo lance polêmico, em que Jadson teria o agredido com o braço na jogada que resultou no gol de Pedrinho, acredita que não teve polêmica no jogo. "O Jadson me deu uma porrada e pediu desculpa até. Ele não é maldoso, mas o juiz fez bem de ter anulado. Você fala de lance polêmico... polêmico foi o pênalti que ele marcou. Não quero crucificar o árbitro, já que ele foi bem durante a maior parte do jogo, mas esse pênalti...", ironizou.

Como o árbitro de vídeo não foi aprovado pelos clubes no Brasileirão, os próximos jogos envolvendo clubes brasileiros com a utilização da ferramenta serão pela Copa Libertadores, quando o Grêmio encara o River Plate e o Palmeiras pega o Boca Juniors. Oportunidades para os árbitros tentarem minimizar os erros.

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