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Jair admite que time titular contra Cruzeiro nunca treinou junto

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 18/10/2018 às 8:00
Jair Ventura treinou já treino o Corinthians. Foto: Reprodução/Twitter
Jair Ventura treinou já treino o Corinthians. Foto: Reprodução/Twitter

Estadão Conteúdo

O técnico Jair Ventura admitiu na coletiva desta quarta-feira que o Corinthians que entrou em campo na final contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil nunca tinha atuado junto. O treinador optou pelas entradas de Emerson Sheik e Jonathas nas vagas de Clayson e Mateus Vital para a segunda partida da decisão.

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"Não deu tempo. Por conta das circunstâncias. De jogar duas vezes na semana, ter que dar descanso aos jogadores, não conseguimos trabalhar com todos esses jogadores juntos", comentou o treinador, após a derrota por 2 a 1 para o time mineiro, que se sagrou bicampeão da competição.

Ele também tentou justificar as escolhas. "Temos um camisa 9 de ofício para uma final que precisava de dois gols e profundidade. Dentro do elenco não tem outro 9 que poderia jogar hoje (quarta-feira). A opção pela entrada dele foi para dar profundidade", disse.

Em relação a Emerson Sheik, foi por conta da ausência do lateral-esquerdo Egídio, do Cruzeiro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. "Sem o Egídio, ele não teria a obrigação de acompanhar, por isso a entrada dele. E ele fez uma grande partida", informou.

Jair admitiu que Jonathas não fez um bom jogo. Justificou que foi por faltar ainda ritmo de jogo ao jogador. O centroavante fez contra o Santos o primeiro jogo como titular desde que se recuperou de uma fibrose na coxa direita. "Não gostamos muito do Jonathas e gostamos do Emerson. Se botar no balanço as alterações foram boas. Sei que a responsabilidade pelas mudanças é do treinador. Assumo isso", comentou.

Em relação ao jogo, Jair disse que gostou do comportamento da equipe. "Conseguimos manter a bola no campo ofensivo e fazer o Cruzeiro buscar somente a transição. Os dois gols deles saíram em falhas nossas, mas não é hora de encontrar heróis nem culpados. Fizemos uma boa partida e o Cruzeiro tem os méritos, porque foi uma equipe cirúrgica. Quem assistiu ao jogo viu que o Corinthians tomou a iniciativa."

O treinador também destacou a diferença de investimento entre as duas equipes. "É preciso lembrar que o favorito, na opinião de vocês, venceu. Fomos vice-campeões e ficamos na frente de times com uma folha quatro ou cinco vezes maior que a nossa", afirmou Jair, que lamentou a derrota na primeira final de sua carreira. "É ruim perder a primeira final. Dois anos atrás, fui eleito o treinador revelação. Dois anos depois, cheguei à final. Nesse aspecto, não foi tão ruim", disse.

O Corinthians agora volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, visita o Vitória, no Barradão, e precisa da vitória para se distanciar da zona de rebaixamento - hoje apenas quatro pontos separam o time alvinegro da degola.

"Não temos o direito de ficar tristes somente até o próximo jogo O momento não é de falar muito. É lamentar a derrota, mas levantar a cabeça, porque precisamos reagir e buscar os resultados no Campeonato Brasileiro", finalizou.

Sanchéz

Presente na entrevista coletiva pós-jogo, o presidente Andrés Sanchez reconheceu que o time tem limitações técnicas, mas que voltará forte ano que vem. Os jogadores negaram abatimento para o restante da temporada.

"Não tem a questão de abatimento. A gente sabe que tem essa justiça dentro do jogo e temos que te maturidade", comentou Fagner. "A gente tentou criar situações de gol. Agora é manter o que foi bom para o Brasileiro e voltar a vencer e o que não foi bom, corrigir", finalizou o lateral-direito Fagner.

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