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Meia do Santa Cruz passa por duro tratamento

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/06/2018 às 9:02
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Davi Saboya, do Jornal do Commercio

Twitter: @davisaboya

Em tratamento de um trauma no púbis, o meia Hericlis admitiu que é difícil ficar fora dos gramados e distante da família. Depois de passar quase dois meses se recuperando, ele voltou a defender o Santa Cruz contra o ABC, mas sentiu novamente a lesão e agora passa por um processo sem data para voltar a jogar. Aos 22 anos, natural da cidade de Pirenópolis, interior de Goiás, o jogador está morando sozinho em um apartamento no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

“Claro que é chato está longe dos parentes. É um período que é preciso da mãe, amigos, mas tento manter contato sempre. Sabemos que essa situação é chata e pode mexer com o psicológico. Mas é a vida que escolhi. Espero passar o mais rápido possível por isso”, afirmou o meia em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio.

Hericlis nunca escondeu as dificuldades que passou ainda na adolescência. Começou a trabalhar muito cedo em várias profissões, como por exemplo, auxiliar de pedreiro e garçom, e precisou amadurecer mais cedo na vida. Experiência que o meia confessou contribuir para enfrentar um difícil tratamento longe dos familiares e amigos.

“A falta da família é grande. É a base de tudo. Sou muito família e caseiro. Só que me acostumei, pois desde os meus 17 anos morava sozinho e longe de casa. Ainda não tenho condições, mas espero morar com todos novamente”, disse.

A decisão de parar e encarar um duro processo de recuperação partiu do próprio atleta. Consciente, Hericlis acredita que deixando a mente tranquila fica mais fácil obter sucesso. Fora do clube, ele procura opções relaxantes de lazer para poder diminuir a sobrecarga do tratamento. A ideia dele é evitar que pensamentos negativos fiquem em foco na mente, pois já é preciso lidar com o fato de não poder ajudar o Santa Cruz na Série C. “Estou fazendo todas as etapas, a fisioterapia, um pouco triste, mas sempre procurando brincar no dia a dia, pois é preciso manter a cabeça boa. Posso voltar mês que vem, no próximo ano, daqui a dois meses, se estiver com a cabeça boa, tudo acontece mais rápido”, declarou.

Hericlis disputou 14 jogos no ano e marcou quatro gols.

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