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"Faltou competência geral", diz Roberto Fernandes na derrota do Santa para o Náutico

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 19/06/2018 às 15:37
Pernambucano Roberto Fernandes foi o entrevistado do programa
Foto: divulgação/Santa Cruz
Pernambucano Roberto Fernandes foi o entrevistado do programa Foto: divulgação/Santa Cruz

Em casa, diante da torcida do Santa Cruz, Roberto Fernandes conheceu sua primeira derrota no comando tricolor. O 1x0 seria qualquer derrota não fosse o rival, um concorrente local e direto na Série C, que agora está coladinho encostado no G4 do grupo A da competição.

Roberto enumerou as chances do time tricolor e apontou com não casual. Visivelmente decepcionado, o treinador disse que faltou atenção aos jogadores do Santa, e lucidez aos homens de frente para definir as jogadas.

"Bem ou mal, o Santa Cruz ainda teve de oportunidade real de cinco a seis lances e no contra-ataque, que não foi casual, mas talvez exigisse mais atenção da nossa parte, por ter homem como Wallace livre na nossa área, o náutico acabou fazendo o gol e daí se fechou mesmo. Faltou para a gente ter mais lucidez na jogada. Fomos ainda para abafa, mas Bruno (goleiro do Náutico) manteve a regularidade dele temporada e segurou o resultado", disse o técnico.

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Faltou competência geral

Quem o conhece à beira do gramado, sabe do temperamento explosivo de Roberto Fernandes, e vendo o jogo que seu time tinha uma superioridade numérica desde os 22 minutos do primeiro tempo (Ortigoza foi expulso), o treinador observou o Náutico mudando a proposta de jogo, e se encaixando nela.

"Teríamos o jogo mais franco, mais aberto. A partir da expulsão, o Náutico se fechou em duas linhas de quatro a partir da intermediária e as oportunidades que o Santa Cruz criou, não traduziu em gol", pontuou.

A tradução direta disso pelo treinador foi na visão dele uma incompetência geral do elenco coral, e puxou para ele a responsabilidade de fazer a leitura rápida do jogo, avaliando uma melhor adaptação do Náutico ao momento da partida, e a falta de habilidade do tricolor em superar a marcação do adversário, para construir jogadas que surtisse efeito, o que não aconteceu.

"Faltou competência para a gente, geral. Não faltou de atleta, fomos todos nós. Faltou competência para a gente ter traduzido a superioridade numérica do primeiro tempo em construção de jogadas. Por incrível que parece, quando o Náutico teve o jogador expulso acabou fazendo eles realizarem um jogo diferente do que fariam porque precisariam propor o jogo até pela necessidade de vitória que tinham", afirmou demonstrado sua decepção.

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