Blog do Torcedor - Campeonato Paulista, Carioca, Copa do Nordeste, Libertadores e Champions League ao vivo, com notícias de Flamengo, Palmeiras, PSG e outros clubes
Torcedor

Notícias de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, PSG, Real Madrid e outros clubes ao vivo. Acompanhe aqui o Campeonato Paulista, Carioca, Libertadores e a Champions League

Nervosismo ao tomar gol e individualismo de Neymar são os sinais de alerta para Tite

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 17/06/2018 às 18:15
O ex-presidente não gostou do que viu. Foto: AFP
O ex-presidente não gostou do que viu. Foto: AFP

Por Wladmir Paulino

@wladmir_paulino

A copa não está perdida, mas o Brasil recebeu dois avisos na hora certa, quando ainda há tempo de recuperação: o excesso de individualismo de Neymar e o descontrole do time após tomar um gol podem ser a ruína verde e amarela em busca do hexa. Vamos primeiro ao camisa 10, tido e havido como o dínamo da seleção e candidatíssimo a estrela maior do mundial russo por tudo que fez nos anos que antecederam a competição.

Leia mais:

Tite admite ansiedade da seleção brasileira após tomar o empate

Os melhores momentos de Brasil 1×1 Suíça

Jogadores reclamam da arbitragem mexicana na estreia do Brasil na Rússia

Brasil finalizou muito, mas também mal

Confira a galeria de Brasil 1×1 Suíça

Brasil desaba no segundo tempo e empata com a Suíça

Alguns dirão que Neymar não brilhou porque não está no ritmo ideal de jogo depois de três meses recuperando-se de uma fissura no pé direito. A falta de rodagem seria mais um motivo para o jogador enfatizar o futebol coletivo. Mas não teve quem o fizesse tocar rápido, acelerar o jogo, algo que o Brasil precisou muito, mesmo quando já vencia por 1x0. As dez faltas sofridas pelo brasileiro poderiam diminuir com um jogo coletivo mais rápido.

O pior da insistente e inócua opção dele pelo jogo individual é que ele tenta fazê-lo numa região perigosa do campo, perto do círculo central. Com não menos de dois adversários a cercá-lo, sempre foi desarmado e, perigosamente, expunha o Brasil ao contra-ataque. Neymar pode e deve explorar todo seu aparente interminável repertório técnico, mas no terço final do campo, onde o drible certo fatalmente vai gerar uma finalização ou o desarme torna-se menos perigoso.

NERVOSISMO

O segundo ponto a chamar a atenção já foi crucial em outros tempos. Na Copa de 2010, o Brasil fazia uma partida segunda contra a Holanda pelas quartas de final, vencia por 1x0 e o gol de empate - marcado contra - desmantelou o time que tomaria a virada e terminaria eliminado. Neste domingo não chegou a tanto, mas é algo até ressaltado por Tite na coletiva. O Brasil precisa entender que o gol faz parte do jogo - tanto fazer quanto tomar - e quando isso acontece a única coisa a fazer é pegar a bola, reiniciar a partida logo para reduzir o prejuízo.

Os jogadores que estavam em campo contra a Suíça não entenderam. A marcação ficou distante, dando campo para o adversário durante bons 15 minutos. Quando, finalmente, conseguiu reequilibrar as ações, o nervosismo continuou lá na frente: precipitação na fase final da jogada acabaram frustrando as investidas e o resultado foram apenas quatro, de 20 tentativas, irem na direção do gol.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Últimas notícias