O vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Beltrão, acredita que o desenvolvimento do trabalho em grupo no elenco rubro-negro, tem sido saudável para a equipe e tem levado o time aos resultados planejados para a Série A do Campeonato Brasileiro. Apesar do bom momento, o dirigente fez um alerta, e disse que a equipe deve ficar atenta, pois a vice-liderança é momentânea.
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"É importante estar na mídia como o segundo colocado, mas não podemos nos iludir, porque é uma questão momentânea. O importante foram os 18 pontos que nós tínhamos traçado como objetivo. Já conversei com Claudinei (Oliveira), Klauss (Câmara) e com a minha direção, que temos 27 pontos a disputar", afirmou o dirigente me entrevista à Rádio Jornal.
Ele também projetou o objetivo do Sport nos próximos compromissos. "Se nós fizermos 50%, que nesse momento fizemos 60%, iremos fazer 13 pontos, então seria um sonho, nesses nove jogos que faltam, fazermos 13 pontos, que chegaríamos a 31 pontos,, a 15 do número fatídico da linha de corte".
Trabalho coletivo
Guilherme Beltrão evidenciou a filosofia de trabalho do técnico Claudinei Oliveira e comentou sobre a importância de valorizar a coletividade dentro do time. "Esse esquema de jogo, onde todo o mundo é solidário, tem mostrado resultado. Aquela história de que Durval era lento, de que Ronaldo Alves levava gol por cima, não existe".
Ausências
No jogo de ontem, diante do Atlético-PR, a equipe sentiu as ausência de Sander, que cumpria suspensão pelo terceiro cartão amarelo, e de Anselmo, que se desligou do clube e seguirá para o futebol internacional "Um garoto com dez minutos do segundo tempo sentiu cãibra, que não é para sentir. Então ele tem que treinar mais forte. Eu acho que a falta de Sander ontem, fez com que a gente queimasse uma substituição, porque o Sander está em um momento espetacular", afirmou.
Beltrão elogiou o comportamento dentro de campo do volante Deivid, e espera pela evolução de jogadores como Carlos Henrique e Michel Bastos. "Também teve a ausência de Anselmo, que agora vamos buscar uma adaptação, mas o Deivid jogou muito bem, graças a Deus. E Fellipe Bastos. Michel Bastos vai chegar, ganhar ritmo de jogo. Temos um centro-avante que depositamos muita esperança. Talvez se não tivéssemos queimado a substituição do lateral-esquerdo, o Carlos Henrique entraria", concluiu.