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Saída de Anselmo do Sport expõe a dificuldade dos clubes fora do G12 na Série A

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 06/06/2018 às 18:09
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Por Wladmir Paulino

@wladmir_paulino

O ressarcimento financeiro pode acontecer, mas a lacuna aberta pela negociação do volante Anselmo com os árabes é algo que, fatalmente, o Sport não vai preencher. E também reacende um problema para clubes que orbitam fora do G12 - grupo formado pelos clubes do eixo sul-sudeste com maiores orçamentos: sempre se correrá o risco de impulsionar a carreira de um jogador, tornar-se dependente dele e perdê-lo de uma hora para outra, deixando o time órfão.

É o preço que paga o time que não consegue prospectar em mercados menos badalados e, consequentemente, fazer um contrato mais vantajoso, ou formar atletas com qualidade suficiente para suprir as necessidades.

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Anselmo era badalado? Não. Mas tem a maior parte de seus direitos econômicos presos a um clube grande, formador e negociador de atletas. Que investiu nele e precisava de um 'parceiro' certo para ter o retorno. O Sport cai como uma luva: tem nome, estrutura, torcida e ambições. Os torcedores que não admitem perder dessa forma chamam, pejorativamente, de 'barriga de aluguel'.

Mas são as regras do jogo: se você não tem e eu tenho, eu te empresto sob as condições que me beneficiam. É pegar ou largar.

Resta ao Sport, a partir de agora, tentar contratos um pouco menos lesivos, mas, principalmente, fabricar Anselmos ou trabalhar para descobri-los antes dos rivais mais abastados. A exemplo do que fazia nos anos 1990, quando descobriu Chiquinho nas peladas de Rio Doce e Jackson, no interior do Maranhão.

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