O laboratório Empa, anunciou que, depois de testar por milhares de vezes, a bola da Copa do Mundo da Rússia, recebeu um "selo de aprovação". A Telstar 18, passou em todos os testes, que atestaram que ela tem 'perfeição assimétrica e imprevisível', mesmo com as impressões de que ela não teria não voo coerente, os cientistas comprovaram que isso não vem de problemas de sua circunferência, resistência nem peso. Segundo os cientistas, essa alteração na trajetória quando a bola está em velocidade é resultante do efeito ótico que ela gera, fazendo a famosa "curva".
Goleiros como De Gea, e Pepe Reina criticaram a bola, por conta dessa mudança de trajetória e do fato de segundo eles a bola tremular, o que pode confundir os profissionais mais bem treinados. Os técnicos do laboratório afirmaram que as reclamações não são objetivos concretos da bola e sim da sua aparência, o que claro, a certifica. Alguns goleiros tem sido críticos sobre suas características em voo. Mas a razão pode estar em outro lugar: na aparencia não convencional”, explicou o laboratório em seu site oficial.
#Football lives on emotions, When it comes to the 2018 @FIFAWorldCup ball, however, our experts are completely unemotional and put the #Telstar18 through rigorous tests. Now, the official ball has received our «stamp of approval»! https://t.co/FWcC0TdzJD #FootballTechnology pic.twitter.com/xU9xLm1HTy
— Empa (@Empa_CH) May 28, 2018
Para receber a certificação a Telstar 18 foi esmagada por 250 vezes em um tanque de água, e para ser aprovada ela precisou absorver uma quantidade mínima de água. Outro teste obrigatório, é a capacidade de quicar na mesma altura quando lançada a partir de dois metros acima do ponto de toque. Para provar que a bola é uma esfera perfeita, ela é medida em não menos que 4 mil pontos, e finalmente, a bola precisa manter seu formato, mesmo que seja chutada 2 mil vezes contra um muro de aço, a 50 quilômetros por hora”, diz o texto do resultado.
Goleiros reclamam, laboratório rebate
Além dos arqueiros da seleção espanhola, outros goleiros entraram na discussão para criticar a bola, desenvolvida pela Adidas para o torneio mundial na Rússia. O goleiro alemão Mark-Andre ter Stegen, também endossou o coro, de que o produto complica a vida dos jogadores. Mas esses argumentos são contestados pelo pesquisador Martin Camenzind, um dos responsáveis pelas análises realizadas pelo EMPA, laboratório escolhido pela FIFA 1996 para testes em bolas de futebol.
"Muitas vezes, as amostras falharam", lembra Camenzind. Salientando que algumas bolas de couro aumentaram de tamanho consideravelmente após o procedimento ou absorveram muita água. As bolas de hoje são coladas ou soldadas, porque as costuras tradicionais podem ceder ao longo do tempo. Da mesma forma, a maior parte do couro tradicional deu lugar aos plásticos, cuja superfície é especificamente texturizada, o que deve permitir que a bola seja guiada com mais facilidade, especialmente quando o gramado está molhado.
