O técnico interino do Náutico Dudu Capixaba é o caçula entre os treinadores das 60 equipes que disputam as Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Aos 34 anos, o alvirrubro assumiu o comando da equipe e conquistou uma vitória na partida contra o Salgueiro. A pouca idade dele não é um empecilho, mas é levada em consideração pela direção de futebol do clube.
"Tem que se levar em consideração todos os processos. Mesmo que um treinador experiente estivesse aqui, a forma de comandar o grupo seria levada em consideração. Pesa sim. Eu não levo em conta a idade. Eu levo em conta a vivência. Existem treinadores que têm a idade mais avançada e nem tanta vivência, e treinadores jovens que têm a vivência muito boa", analisou o vice-presidente de futebol Diógenes Braga.
LEIA MAIS:
> Com apenas uma mudança, Náutico define time que enfrenta Juazeirense
> Náutico quer evitar “decisões precipitadas” na busca por técnico
> Atacante do Náutico admite relaxamento após Pernambucano, mas quer virar página
O dirigente seguiu explicando que se observa o trabalho do dia-a-dia refletido em campo. "E eu falo sempre, o resultado não é o prioritário. O comportamento de trabalho, o desempenho do time em campo, na nossa visão, é mais importante", emendou. O posicionamento na partida do último fim de semana recebeu elogios por parte do vice-presidente.
Braga continuou os elogios, citando a organização do time durante os 90 minutos de jogo, voltando a creditá-lo ao trabalho durante a semana. "A semana passada teve muita pressão, muito questionamento. Essa está um pouco mais tranquila. A gente precisa ver também como vai andar agora. O que está se vendo aqui é um ambiente de trabalho muito bom. E diga-se de passagem, não é só pela questão de Dudu. Há uma boa vontade, uma dedicação muito grande de todo o grupo, de atletas e comissão como um todo", concluiu o alvirrubro.
