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Rivaldo é eleito o maior pernambucano da história das Copas

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 22/04/2018 às 9:30
Pernambucano Rivaldo conquistou a Copa do Mundo de 2002. Foto: AFP
Pernambucano Rivaldo conquistou a Copa do Mundo de 2002. Foto: AFP

Duas Copas do Mundo, duas finais e um título. Oito gols em 14 partidas. Com esse currículo, Rivaldo foi eleito o maior jogador pernambucano da história dos Mundiais em enquete feita pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC). Com 62,34% dos votos, ele superou os outros nove candidatos. Quem completou o pódio foi Vavá, um dos poucos jogadores do mundo a marcar gols em duas finais, em 1958 e 1962, recebendo 18,18%. Em terceiro, Ademir Menezes, o maior artilheiro brasileiro de uma única edição de Copa, com nove gols. Ele foi escolhido por 8,44% dos internautas.

Completam a lista, em ordem de mais votados: Ricardo Rocha (5,52%), Juninho Pernambucano (1,62%), o goleiro Manga (1,3%), Hernanes e Josué (0,97%, cada), Zequinha (0,65%) e Rildo, que não foi votado. Veja enquete:

Nascido na cidade de Paulista, Rivaldo foi revelado pelo Santa Cruz. Ele foi um dos pilares da equipe que foi vice-campeã em 1998, perdendo a final para a França. Já em 2002, foi um dos protagonistas da conquista do penta na Coreia do Sul e no Japão.

Rivaldo estreou com a camisa da seleção em Mundiais na vitória do Brasil por 2x1, contra a Escócia, em 1998. Àquela época, ela já era craque do Barcelona, e vestia a tradicional camisa 10 da seleção. Marcou o primeiro gol já no jogo seguinte, contra o Marrocos, na vitória por 3x0. Ele também deu uma assistência naquele jogo. O pernambucano passou em branco nas duas partidas seguintes, contra a Noruega, na derrota por 2x1 pelo último jogo da fase de grupos, e na goleada brasileira por 4x1 diante do Chile, nas oitavas de final.

Mas foi nas quartas daquele ano que o jogador teve uma das suas maiores partidas. Diante da Dinamarca, ele balançou a rede duas vezes, na dura vitória por 3x2. Na semifinal, voltou a ser determinante. Desta vez deu a assistência para Ronaldo no empate em 1x1 contra a Holanda. Na disputa por pênaltis, converteu a sua cobrança. O baque naquele ano veio na final, com a derrota por 3x0 para a França.

Quatro anos depois, a nova chance para levantar a taça. E Rivaldo estava mais uma vez entre os que poderiam fazer a diferença. Logo na estreia, contra a Turquia, marcou um gol e deu uma assistência na vitória por 2x1. No segundo jogo, mais um gol, desta vez na vitória por 4x0 diante da China. Na última partida da fase de grupos, balançou as redes novamente, n0 5x2 contra a Costa Rica.

Nas oitavas-de-final, ele abriu o placar num duro jogo contra a Bélgica, no jogo que terminaria 2x0. Na partida seguinte, diante da Inglaterra, Rivaldo empatou a partida no fim do primeiro tempo, dando início à reação brasileira para a classificação no placar de 2x1. Aquele foi o seu último gol numa Copa do Mundo, mas o protagonismo ainda não tinha chegado ao fim.

Depois de uma semifinal em branco, na vitória por 1x0 novamente diante da Turquia, Rivaldo teve participação nos dois gols da final contra a Alemanha, ambos anotados por Ronaldo Fenômeno. Os gols do penta.

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