Apresentado no Arruda na tarde desta quinta-feira(5), o meio-campista Carlinhos Paraíba revelou alguns dos seus desejos no retorno ao tricolor. Citando o ídolo do clube, o atacante Grafite, Paraíba afirmou o que espera dessa nova passagem pelo time coral e se espelhando no status alcançado pelo Graffa, quer marcar de vez seu nome na memória do Santa Cruz.
"Eu espero que eu possa ter essa sorte que o Grafite teve de ter moral com a torcida e com o time" disse.
Vestindo a camisa 12, número que marca o projeto que mobilizou os torcedores em torno de uma meta foi também um incentivo a mais para que ele pudesse aceitar o convite para dar uma pausa nas férias e assumir a responsabilidade de ser um nome de expressão, um toque de qualidade e referência no Santa Cruz.
"Esse 12 que eu estou carregando aqui, é mais uma responsabilidade. Quero agradecer pelo carinho, a primeira coisa que eu pensei para estar aqui foi a torcida, sempre tive um carinho grande, sempre falei, o que eu podia parabenizar e falar para os meus amigos do clube. Desde que cheguei aqui no Brasil, alguns amigos como Constantino Júnior e Jomar Rocha me ligavam pedindo para eu retornar. Queria estender as férias, mas estimulado a voltar. Carreira de jogador é dinâmica. Lá atrás, quando assinei contrato, subi ao gramado e imaginei a torcida me apoiando. Hoje estou vivendo esse sonho novamente", afirmou.
Gesto de confiança da torcida
Falando especificamente dos dias que antecederam a sua volta ao Recife, Carlinhos Paraíba contou como acompanhou os desdobramentos do engajamento dos torcedores na campanha para trazer um jogador de peso.
"Eu ficava olhando o site do projeto (Camisa 12) e enquanto não falava o meu nome estava tranquilo calmo. Na realidade eu já estava com muita vontade de vir para cá, depois que foi divulgado o nome, subiu a porcentagem. Isso faz com que a gente se sinta mais valorizado, ganha mais responsabilidade. E quero deixar claro que a torcida continue ajudando", contou.