Uma torcedora precisou assistir o jogo entre Londrina e Atlético-PR na Arena da Baixada, trajando apenas um top. Valquiria Robas, de 23 anos e torcedora do Londrina, foi até o estádio vestindo uma camisa que tinha na estampa a letra T para acompanhar o jogo válido pela quarta rodada da Taça Caio Júnior, do Campeonato Paranaense. No entanto ela foi impedida de ter acesso ao campo por seguranças alegando que aquela consoante formaria uma palavra alusiva a alguma torcida organizada.
Valquíria estava acompanhada de um grupo de amigos, que também estavam vestindo camisas, cada um com uma letra azul em destaque, que formaria a sigla "TFA-92", em referência a Torcida Falange Azul. O Atlético-PR não permite o acesso de nenhuma torcida organizada e tem como política proibir a entrada de fanáticos rubro-negros com adereços que contenham o símbolos que as representem. Insatisfeita com a proibição, a torcedora publicou uma mensagem nas redes sociais: "Você só entra se for sem camisa!"
LEIA MAIS:
> Time feminino do Sport em busca de grandes conquistas
> Magrão fala de aposentadoria mas não dá prazo para pendurar as luvas
> Para Danny Morais, sintonia entre direção e atletas vai nortear Santa Cruz
> Técnico do Náutico comenta sobre prioridade entre as competições
Diálogo com a segurança do estádio
Valquiria explicou como foi a conversa com os seguranças e como ela resolveu entrar sem camisa no estádio."Tudo bem, as outras quatro pessoas vão tirar a camisa, mas eu não estou [com outra camiseta]", teria comentado. "Então você não vai entrar. Eles vão entrar sem camiseta, se você quiser vai entrar sem camiseta também", respondeu um dos seguranças. A seguir Valquíria sugeriu de virar a camiseta para trás, mas a resposta foi novamente negativa.
Sendo a única peça que ela tinha levado ao estádio, a saída foi assistir o jogo apenas de top. "Nós mostramos que não estávamos com camisetas por baixo. Dissemos que íamos formar a sigla e ele falou que ia consultar a diretoria. O Atlético não me obrigou a tirar a camiseta. Ninguém encostou em mim ou disse: 'Tira a camiseta'. Mas eu andei 500 km, com o ingresso na mão, enfrentei fila para fazer biometria. Na catraca, eu não ia voltar para trás. Ou eu tirava a camisa ou não entrava", afirmou.
