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Héricles quer agarrar chance da sua vida no Santa Cruz

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/02/2018 às 8:02
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Por Davi Saboya, da editoria de esportes do Jornal do Commercio - O início da carreira de jogador de futebol não é fácil e o meia Héricles sentiu na pele essas dificuldades. Oriundo de uma família com baixa condição financeira, o jogador do Santa Cruz amadurecer com as lições da vida. Aos 15 anos, deixou a cidade natal Pirenópolis, no interior de Goiás, e foi para Brasília em busca do sonho no mundo da bola nas categorias de base do Gama. Mas precisou tomar uma decisão difícil para um recém-adolescente.

“Fiquei três anos e tive ajuda de um cara chamado Gilson de Sá, que foi muito importante na minha vida, pois me ajudou bastante. Quando tinha 17 para 18 anos, recebi a notícia de que iria ser pai. Então, falei para mim: não rola mais futebol, vou ter que voltar para casa, encontrar um jeito porque vou ter filho e ser pai de família”, contou o jogador coral.

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Pai de dois filhos, Cauê (2 anos) e Caio (3 anos), Héricles escanteou o mundo da bola e buscou outras profissões para sustentar a família que estava começando a construir antes do previsto. “Comecei a trabalhar de servente de pedreiro com meu padrasto, garçom e várias outras coisas. Topava de tudo. Sou de uma família muito humilde e como todo jovem sempre tive o sonho de jogar futebol. Recebi vários nãos. Não tem segredo. Hoje em dia tive um sonho realizado de ser profissional no futebol e ajudar a família”, comentou.

Recém-contratado pelo Santa Cruz, o jogador esbanja com dignidade as profissões que precisou trabalhar. Quando estava desacreditado do futebol, a vida colocou mais uma chance para seguir em busca do sonho. “Estava na minha cidade trabalhando até que o diretor do Gama (Gilson de Sá) me ligou dizendo que tinha uma oportunidade em uma excursão na Europa. Fiquei desconfiado. Ele foi na minha cidade, falou comigo e com minha mãe. Disse que iria tentar mais uma vez e se não desse certo voltaria para casa”, afirmou.

A ficha de Héricles caiu depois que acertou a ida para o Remo em 2016 e deixou a equipe brasiliense. Por isso, o Santa Cruz é tido como uma grande vitrine para o jogador. Ele tem consciência que se cair nas graças da torcida coral pode aproveitar o trampolim proporcionado pelo clube. Ele sentiu na pele o peso da camisa quando marcou o primeiro gol na vitória por 2x1 em cima do CRB pela Copa do Nordeste. “Sou um jovem jogador. Tenho um sonho alto de jogar nos melhores clubes do Brasil e na Europa. Assim como todos atletas”, finalizou Héricles.

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