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Empresários de Rithely cobram parcelas de dívida e CBF pode punir Sport

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 16/02/2018 às 14:59
Rithely é aguardado no próximo dia 6 de janeiro. Foto: Williams Aguiar/ Ascom Sport
Rithely é aguardado no próximo dia 6 de janeiro. Foto: Williams Aguiar/ Ascom Sport

Como se não bastasse a turbulência vivida pelo Sport por conta da eliminação na Copa do Brasil, o Leão ainda vai ter que lidar com um problema externo. Os procuradores do jogador Rithely cobram do rubro-negro a quitação das primeiras duas parcelas de comissão referente a um acordo feito na renovação de contrato do volante em 2017.

"Eles estão devendo, já acionamos a instância para notificação, já foram notificados", disse Tadeu Cruz um dos empresários que comanda a empresa de agenciamento de atletas em São Paulo, e que é quem agencia a imagem de Rithely. No documento que data do dia 31 de janeiro, com prazo máximo para resposta ao caso pelo Sport em 21 dias, a partir do dia envio do e-mail de notificação, assinado por Rafael Terreiro Fachada, Coordenador Geral de Secretaria do CNRD/CBF

Contrato de R$ 850 mil, uma parcela paga, duas em atraso

Os agentes do jogador entraram na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, órgão da entidade máxima do futebol brasileiro, munidos de um contrato assinado pelo Presidente do Sport, Arnaldo Barros, no qual destaca o comprometimento de pagar R$ 850 mil, para ser pago em (6) seis parcelas com vencimento da primeira de R$ 50 mil, paga em janeiro de 2017, e outras de R$ 160 mil para serem liquidadas em 30/07/17 e 30/01 /2018 e são justamente estas que estão vencidas. As outras parcelas estão prevista para quitação em 2019, 2020, 2021.

Clube pode ser punido

De acordo com o regulamento da Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, contra no Artigo 40 - inciso terceiro, as sanções que podem ser impostas as entidades jurídicas (clubes, filiados e federações), em cumprimento as decisões observadas pelo órgão.

Com isso se condenado o Sport pode além de pagar o valor cobrado, ser penalizado e não poder registrar novos atletas por um período de seis meses até dois anos, ter receita originária da CBF bloqueada, e ou devolver qualquer premiação ou perder título caso conquiste.

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