O Sport foi um dos doze clubes que disputam o Campeonato Brasileiro da Série A a votar contra o uso do árbitro de vídeo nos jogos da competição da temporada 2018. De acordo com o presidente rubro-negro Arnaldo Barros, a decisão foi tomada porque a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) propôs que os clubes arquem com os custos do uso da tecnologia.
"O Sport é a favor de tudo que possa tornar o futebol um esporte mais justo. O nosso voto foi contrário porque não concordamos que os clubes custeassem a operação do sistema do árbitro de vídeo. Teríamos um custo por partida dentro de casa na ordem de R$ 50 mil. É um valor muito alto se pensarmos que cada time atua como mandante 19 vezes no campeonato", disse o mandatário, em entrevista aos canais oficiais do Leão.
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Arnaldo Barros esteve presente na reunião do conselho arbitral nesta segunda-feira (5), no Rio de Janeiro. Além do presidente rubro-negro, votaram contra os representantes de Ceará, Vitória, Fluminense, Vasco, Corinthians, Santos, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Atlético-PR e Paraná. O São Paulo se absteve do voto. Os sete clubes a favor da medida foram Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras.
De acordo com um estudo da própria CBF, a instalação do VAR em cada jogo custaria entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. A proposta era que ele passasse a ser usado após a pausa durante a disputa da Copa do Mundo da Rússia, no mês de julho.